Almirante (compositor): diferenças entre revisões

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'''Henrique Foréis Domingues''' ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[19 de fevereiro]] de [[1908]]<ref name="Dicionário Cravo Albin de MPB">[http://www.dicionariompb.com.br/verbete.asp?tabela=T_FORM_A&nome=Almirante Dicionário Cravo Albin de MPB]</ref> — Rio de Janeiro, [[22 de dezembro]] de [[1980]]<ref name="Dicionário Cravo Albin de MPB"/>) foi um [[Vocal|cantor]], [[compositor]] e [[radialista]] [[brasil]]eiro, também conhecido por '''Almirante'''. Seu codinome na Era de Ouro do Rádio era: "a mais alta patente do Rádio".
 
Pioneiro da música popular no país, começou sua carreira musical em 1928 no grupo amador "Flor do Tempo" formado por alunos do Colégio Batista, do bairro da [[Tijuca]], [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. Compunham o grupo, além de Almirante ([[Vocal|cantor]] e [[pandeiro|pandeirista]]) os [[violão|violonistas]] [[Braguinha]] (João de Barro) Alvinho e [[Henrique Brito]].
 
Em 1929, convidados a gravar um disco na Parlophon (subsidiária da Odeon) admitem mais um [[violão|violonista]], do bairro vizinho de [[Vila Isabel]], um jovem talento chamado [[Noel Rosa]]. O grupo então é rebatizado para [[Bando de Tangarás]], nome inspirado numa lenda do litoral [[paranaense]], a "dança dos tangarás" qua conta a história de um grupo de passáros (os [[tangará]]s) que se reúne para dançar e cantar alegremente.
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Autor de uma das mais famosas músicas carnavalescas, "Na Pavuna", possuía enorme biblioteca e discoteca sobre música brasileira.
 
Em 1951, tornou-se o primeiro biógrafo do Poeta da Vila, ao produzir para a Rádio Tupi do Rio de Janeiro a série de programas semanais No Tempo de Noel Rosa, com histórias, depoimentos e interpretações de suas músicas, muitas delas inéditas. Entre 18 de outubro de 1952 e 3 de janeiro de 1953 publicou na Revista da Semana, em capítulos, A Vida de Noel Rosa. Em 1963, com o mesmo título da série radiofônica, a editora Francisco Alves lançou seu livro sobre o ex-companheiro do [[Bando de Tangarás]]. Durante todo o tempo em que se manteve ativo, cuidou de formar o arquivo de música popular adquirido pelo [[Museu da Imagem e do Som]], do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], em 1965. Almirante morreu de [[aneurisma cerebral]].<ref>''Veja'', edição 643, de 31 de dezembro de 1980</ref>