Ivani Ribeiro: diferenças entre revisões

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===1984–95: ''Remakes'' e últimos trabalhos===
Prosseguiu com ''[[Amor com Amor se Paga]]'' ([[1984]]), com direção geral de [[Gonzaga Blota]] e direção de [[Atílio Ricó]], [[Jayme Mojardim]], Gonzaga Blota e produção executiva de [[Mariano Gati]]; ambientada na fictícia cidade de Monte Santo, no interior do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], inspirada na peça ''[[O Avarento]]'', de [[Molière]], foi baseada em ''[[Camomila e Bem-me-quer]]'', de 1972, com [[Ary Fontoura]] no papel equivalente ao de [[Gianfrancesco Guarnieri]] na versão original, marcando a estreia da atriz [[Cláudia Ohana]] - papel que na versão original foi de Teresa Teller, bem como Édson Celulari que foi de [[Marcelo Picchi]] na primeira versão, bem como Nicete Bruno e [[Juca de Oliveira]] ([[Yoná Magalhães]] e Carlos Eduardo Dolabela, respectivamente) e cuja [[trilha sonora]] reunia sucessos de [[Fafá de Belém]], [[Amelinha]], [[Kid Abelha]], [[Renato Teixeira]], [[Pepeu Gomes]], Cindy Lauper e Bruce Springsteen, entre outros.
 
Outro trabalho neste caminho foi ''[[Hipertensão]]'', de 1986, baseada em ''[[Nossa Filha Gabriela]]'', de 1971 - no entanto sem alterar a estrutura da história, embora tenham sido alterados os nomes dos personagens e tenha ocorrido a criação de novas tramas - com [[Maria Zilda]] no papel principal - no original o papel foi de Eva Vilma - os papéis de [[Cláudio Correia e Castro]], [[Paulo Gracindo]] e [[Ari Fontoura]] foram interpretados pelo próprio Cláudio Correia e Castro, Ivã Mesquita, e Abraão Farc na novela original, respectivamente; as cenas externas da fazenda Santa Lúcia foram gravadas em [[Vassouras]], Rio de Janeiro, e ambientada na fictícia cidade de Rio Belo, construída em [[Guaratiba]], sob a responsabilidade do cenógrafo Mário Monteiro. Marcou a estreia dos atores [[Antônio Calloni]], [[Cláudia Abreu]], [[Carla Marins]] e [[Eri Johnson]]; ''[[O Sexo dos Anjos]]'', de 1989, que contou com sequências gravadas na [[Amazônia]] e estação de esqui, efeitos visuais, cuja cenografia era de Cláudia Alencar, José Cláudio Ferreira dos Santos, Sônia Soares encarrou-se dos figurinos, e Ângela Fróis, da direção de arte, marcando a estreia do ator [[Humberto Martins]], foi baseada em ''[[O terceiro pecado]]'' ([[1968]]), esta última a primeira incursão no [[sobrenatural]] - neste ''remake'' [[Isabela Garcia]], [[Felipe Camargo]], [[Bia Seidl]] e [[Sílvia Buarque]] interpretaram os papéis que na primeira versão foram de [[Regina Duarte]], Gianfrancesco Guarnieri, [[Natália Timberg]] e [[Maria Izabel de Lizandra]].
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''O Sexo dos Anjos'' não obteve êxito, transpondo para os dias contemporâneos uma história que originalmente se passou na [[década de 1920]]; ''A Muralha'', baseada no [[A Muralha (romance)|romance homônimo]] de [[Dinah Silveira de Queiroz]] foi convertida em [[A Muralha (2000)|minissérie]] em [[2000]] de 49 capítulos, como parte da comemoração dos 35 anos da ''TV Globo'' e também aos 500 anos do Brasil, comemorados em [[22 de abril]] daquele ano - adaptada pela dramaturga portuguesa [[Maria Adelaide Amaral]], afora as quatro apresentações de 1954, 1958, 1963 (estas, de maneira mais simplista, numa época em que as telenovelas brasileiras ainda não eram diárias) e 1968. Maria Adelaide leu os originais que Ivani escreveu para rádio nos [[anos 1950]], para realizar a versão de minissérie da obra, conforme consta em uma entrevista da autora na revista ''Istoé Gente'', de 2000.
 
Escreveu também os ''remakes'' de ''[[A Gata Comeu]]'' ([[1985]]), comédia romântica ambientada no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], cuja trama havia sido filmada anteriormente com o nome de ''[[A Barba Azul]]'' ([[1974]]); ''[[Mulheres de Areia (1993)|Mulheres de Areia]]'', de 1993, à qual se juntou a espinha dorsal de ''[[O Espantalho (telenovela)|O Espantalho]]'', protagonizada por [[Guilherme Fontes]] e [[Glória Pires]] - na versão original, por [[Carlos Zara]] e [[Eva Wilma]]. A novela deveria substituir ''[[Felicidade (telenovela)|Felicidade]]'' de Manoel Carlos em junho de 1992, mas como Glória Pires engravidou, sua estreia foi adiada em um ano; em seu lugar, entrou ''[[Despedida de Solteiro (telenovela)|Despedida de Solteiro]]'', de Walther Negrão.
 
A última novela escrita antes de morrer foi o ''[[remake]]'' de ''[[A Viagem (1994)|A Viagem]]'', em 1994, inspirando-se na filosofia de [[Allan Kardec]], com Christiane Torloni, [[Antônio Fagundes]], Maurício Matar, Andréia Beltrão e Guilherme Fontes nos papéis que na versão original foram de Eva Wilma, [[Altair Lima]], [[Tony Ramos]], [[Elaine Cristina]] e [[Ewerton de Castro]], respectivamente. A exibição desta, segundo dados de livrarias especializadas na época, aumentou em 50% a vendagem de livros espíritas; por outro lado, a novela teve protesto de diversos movimentos negros, que enviaram cartas à emissora repudiando a discriminação dos autores por não apresentarem negros no céu, baseando-se na filosofia de Kardec, e levantando todas as dimensões da [[Doutrina Espírita]], desde o preconceito dos leigos até estudos científicos: o enredo central, que fala sobre a vida após a morte, comunicação entre vivos e mortos através da [[mediunidade]], [[reencarnação]], intercâmbio entre o mundo material e espiritual, a existência dos espíritos encarnados e desencarnados, a imortalidade do espírito, a vida eterna, crendices populares, possessões, sessões de regressão em vidas passadas, a pluralidade de mundos habitados, a moral cristã rediviva e a caridade; Ivani usou dessa história para apresentar sua crença, contando também com cenas gravadas em um campo de golfe de [[Nogueira (Petrópolis)|Nogueira]], distrito de [[Petrópolis]] ([[RJ]]), e também em uma pedreira desativada em [[Niterói]]; outra característica importante é que neste ''remake'' alguns personagens tiveram nomes diferentes em relação à versão original. Luís Antônio Calliguri produziu 50 cenários e mais de 200 ambientes para a novela, passada no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], projetado pela equipe nos estúdios da Herbert Richers, no bairro carioca da [[Tijuca]], realizando-se também na cidade cenográfica projetada por Mário Monteiro e construída em Jacarepaguá. A novela obteve tanto sucesso, que superou os índices de audiência da então novela das oito, ''[[Pátria Minha]]'', de [[Gilberto Braga]]. As duas últimas novelas contaram com a colaboração de [[Solange Castro Neves]] e todas tiveram grande sucesso de audiência, além das inúmeras reapresentações dos trabalhos gravados; ''Mulheres de Areia'' nunca obteve uma audiência inferior a cinquenta pontos, um fenômeno para o horário das seis; durante sua exibição na [[Rússia]] o sucesso foi tanto que, por decisão do governo, o último capítulo foi exibido no dia em que haveria eleições, para evitar que os eleitores viajassem no feriado e consequentemente aumentou a frequência das zonas eleitorais. As cenas externas foram gravadas na cidade cenográfica de [[Jacarepaguá]], [[Angra dos Reis]] e [[Tarituba]], no litoral sul do estado, e inserida por ''[[newsmate]]'', recurso que permite o recorte de imagens gravadas para o ''[[chromakey]]'', permitindo a continuidade das gravações; foram usados equipamentos de alta tecnologia, para dar mais realismo às cenas. Os figurinos eram de Marília Carneiro e Helena Brício.
 
A mais recente adaptação das antigas obras de Ivani foi ''O Profeta'', de 2006, que não era exatamente um ''remake'' da primeira versão, mas somente baseada na obra, como a história - enquanto a primeira versão da novela era contemporânea, este ''remake'' é ambientado na década de 1950 - e a mudança dos nomes de muitos [[personagem|personagens]]. A novela era ambientada em um [[supermercado]] que atualmente foi modificado com uma fábrica de cristais (''Áurea'') - o [[cristal]] é o símbolo da [[clarividência]]. A regravação de ''O Profeta'' já havia sido cogitada anteriormente - mais precisamente em 2004, para substituir ''[[Chocolate com Pimenta]]'', de Walcyr Carrasco (novela que havia sido inspirada em ''[[Amor Com Amor se Paga]]''), mas a emissora acabou optando por ''[[Cabocla (2004)|Cabocla]]'', de [[Benedito Ruy Barbosa]] adaptado por suas filhas Edmara e Edilene Barbosa.