Engenho Central de Quissamã: diferenças entre revisões

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Também nunca houve preocupação com danos ao meio-ambiente, o que era comum entre os empresários da época. Durante mais de 100 anos, cargas poluidoras líquidas foram lançadas no [[canal Campos-Macaé]] e, portanto, levadas para a região do atual [[Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba]].
 
Em [[1967]], o Instituto do Açúcar e do Álcool obrigou a desativação de usinas de açúcar com pouca capacidade de produção. Mais da metade das usinas então existentes são fechadas no estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. Apesar de ter mudado pouco desde a sua inauguração, o Engenho Central de Quissamã é um dos puderam permanecer em operação, mesmo assim não consegue acompanhar o ritmo de modernização do setor açucareiro.
 
Seus últimos proprietários foram Joaquim Bento e Edilberto Ribeiro de Castro, descendentes de alguns dos sócios-fundadores. Em janeiro de 2003, o grupo Empresas JP, pertencente ao empresário pernambucano José Pessoa, arrendou 8 mil hectares de terra do Engenho Central de Quissamã para o plantio de cana. Entretanto, apesar de várias promessas de reabertura, a usina está fechada até hoje.E neste ano de 2011 está sendo toda desmontada.
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O Engenho Central de Quissamã não foi exatamente inovador em tecnologia ou pioneiro, mas apenas o primeiro e o maior empreendimento de um processo de modernização da indústria açucareira que era necessário naquele momento histórico-econômico.
 
No ano seguinte ao início de funcionamento do Engenho Central de Quissamã, foram inaugurados outros três engenhos centrais no Brasil, todos, entretanto, com capacidade de produção muito inferiores a de Quissamã (Morretes no [[Paraná]], Porto Feliz em [[São Paulo]] e Barcelos no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]). Com o mesmo modelo cooperativo do Engenho Central de Quissamã, foram fundados no norte fluminense, o Engenho Central de Barcelos em [[São João da Barra]] ([[1878]]) e o Engenho Central da Pureza em [[São Fidélis]] ([[1885]]).
 
Na mesma época, seguindo o impulso modernizador, aqueles que tinham capital suficiente construíram usinas para uso próprio. A primeira usina instalada no Brasil foi a Usina do Limão, em [[Campos dos Goytacazes]], em [[1879]]. O próprio Julião Ribeiro de Castro, um dos fundadores do Engenho Central de Quissamã, fundou uma usina na sua fazenda Queimado em [[Campos dos Goytacazes]], em [[1880]].<ref>[PARANHOS, Paulo; O Açúcar no Norte Fluminense; Histórica - Revista On-line do Arquivo Público de São Paulo]</ref>