Julieta de França: diferenças entre revisões

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|nascimento_local = [[Belém (Pará)|Belém]], [[Pará]], [[Brasil]]
|morte_data = {{morte|||1951|||1870}}
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'''Julieta de França''' ([[Belém (Pará)|Belém]], 1870 - [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], [[1951]]) foi uma [[escultura|escultora]] e [[professora]] brasileira, uma das pioneiras da arte no [[Brasil]]<ref name=Brasileiros>{{Citar web |url=http://brasileiros.com.br/2017/04/artistas-esquecidas-pela-historia/ |título=As artistas esquecidas pela história |publicado=Brasileiros |editor=Mariana Tessitore |acessadoem=16 de maio de 2017}}</ref>. Foi uma das alunas de [[Rodolfo Bernardelli]] e ganhou o prêmio prêmio ''Viagem ao Exterior'' concedido a uma mulher pelo Salão Nacional de Belas Artes em [[1899]]. Estudou na [[Academia Julian]] em [[Paris]]<ref name=Scielo>{{Citar web |url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142007000100007 |título=Souvenir de ma carrière artistique. Uma autobiografia de Julieta de França, escultora acadêmica brasileira |publicado=Scielo |editor=Ana Paula Cavalcanti Simioni |acessadoem=16 de maio de 2017}}</ref><ref name=Fapesp>{{Citar web |url=http://revistapesquisa.fapesp.br/2004/10/01/cor-de-rosa-choque/ |título=Cor de rosa-choque |publicado=Revista FAPESP |editor=Renata Saraiva |acessadoem=16 de maio de 2017}}</ref>.
 
==Vida pessoal==
Nascida em [[Belém (Pará)|Belém]], no [[Pará]], em 1870, mas da incerta, Julieta era filha do maestro Joaquim Pinto de França e de Idalina Pinto de França<ref name=Scielo/>. Começou seus estudos em arte com o pintor e decorador italiano [[Domenico de Angelis]], mudando-se em 1897 para o [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], onde ingressou na [[Escola Nacional de Belas Artes]] (ENBA)<ref name=Brasileiros/><ref name=Scielo/>. Com a [[Proclamação da República do Brasil|proclamação da República]], mulheres tinham permissão para ingressar em cursos superiores de formação, ainda que isso não fosse bem visto pela sociedade<ref name=Brasileiros/>.
 
Na ENBA, Julieta se destacou pelo talento e empenho dos outros colegas e por ter sido a primeira mulher artista a cursar as aulas de modelo vivo, que para a moral da época era um ato escandaloso para o sexo feminino<ref name=Brasileiros/><ref name=Globo>{{Citar web |url=https://oglobo.globo.com/sociedade/ana-paula-cavalcanti-simioni-professora-as-mulheres-foram-classificadas-como-amadoras-19579738 |título=Ana Paula Cavalcanti Simioni, professora: 'As mulheres foram classificadas como amadoras' |publicado=O Globo |editor=Amanda Prado |acessadoem=16 de maio de 2017}}</ref>. Em 1900 lhe foi concedido o prêmio mais prestigiado da instituição, uma bolsa-viagem para o exterior ao aluno de melhor desempenho em escultura, importante marco de reconhecimento no âmbito acadêmico<ref name=Scielo/>. Ainda assim, a escultura era vista como uma área predominantemente masculina, por exigir força física e contato direto com os materiais, o que não condizia para os padrões até então tidos para o feminino<ref>{{Citar web |url=http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/dezembro2004/ju275pag12.html |título=Mulheres Invisíveis |publicado=Jornal da [[UNICAMP]] |editor=Luiz Sugimoto |acessadoem=16 de maio de 2017}}</ref>.