Muriqui-do-sul: diferenças entre revisões

O '''muriqui-do-sul,''' '''mono-carvoeiro''' ou simplesmente '''muriqui''' (''Brachyteles arachnoides'') é uma espécie de [[primata]] da [[Família (biologia)|família]] ''[[Atelidae]] e do'' gênero ''[[Muriqui|Brachyteles]]'' [[Endemismo|endêmico]] da [[Mata Atlântica|Mata atlântica]] [[Brasil|Brasileira]]. É uma das duas espécies existentes de Muriqui, sendo a outra o [[Muriqui-do-norte|Muriqui do norte]]. Ocorre principalmente nos estados do [[Paraná]], [[São Paulo (estado)|São paulo]], [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de janeiro]], [[Espírito Santo (estado)|Espirito santo]] e [[Minas Gerais|Minas gerais]]. Com quase 1,60 m de comprimento e pesando até 15 kg, o Muriqui do sul é o maior Macaco do [[Novo Mundo]], e o maior [[Primatas|primata]] não [[Humano]] das [[América|Américas.]] É considerado uma [[espécie]] [[Estado de conservação|Em Perigo]] pela [[União Internacional para a Conservação da Natureza|União Internacional para a conservação da Natureza]] (UICN), sobre tudo devido a destruição e fragmentação de seu habitat e pela caça ilegal.

A Associação Pró-Muriqui desenvolve pesquisas com o Muriqui do Sul no estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]] ([[Parque Estadual Carlos Botelho]])desde 1993. Este é o único estudo de longo prazo com mono-carvoeiro em florestas não fragmentadas do Brasil. O principal foco de atuação destas pesquisas situa-se no ''continuum'' ecológico de Paranapiacaba, o maior remanescente natural do bioma [[Mata Atlântica]] ainda existente no país (210 000 hectares de floresta contínua). Promove treinamento de jovens estudantes em primatologia de campo, visando à formação de recursos humanos que serão os futuros tomadores de decisão nas áreas de conservação e pesquisa.