Sebastião José de Carvalho e Melo: diferenças entre revisões

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Complementando esse "pacote" de medidas, o marquês procurou dar maior uniformidade cultural à colónia, proibindo a utilização do ''[[Nheengatu]]'', a ''língua geral'' (uma mistura das línguas nativas com o português, falada pelos [[bandeirantes]]) e tornando obrigatório o uso do idioma português. Alguns estudiosos da história afirmam que foi com esta medida que o Brasil deixou o rumo de ser um país [[Bilinguismo|bilingue]].
 
Na [[região amazónica]], utilizava-se a mão-de-obra indígena em quase tudo. Porém, ao contrário dos colonos, os jesuítas obtinham a cooperação voluntária dos índios. Assim, enquanto as missões prosperavam, as aldeias dos colonos enfrentavam numerosas dificuldades. A expulsão dos jesuítas levou à desagregação da economia coletora de [[Do sertão|drogas do sertão]], causando uma longa fase de estagnação económica em várias regiões da Amazónia, superada apenas no final do século XIX com o surto da borracha.<ref>{{Citar web|url=https://www.estantevirtual.com.br/autor/claudio-vicentino-jose-carlos-pires-de-moura|titulo=Livros por Claudio Vicentino Jose Carlos Pires de Moura na Estante Virtual|acessodata=2017-02-03|obra=Estante Virtual}}</ref>
 
Também estimulou a miscigenação com os indígenas no país, proibindo a escravização dos mesmos como uma das medidas, já que percebeu que a única forma de manter uma colónia tão grande sem perdê-la para outros países europeus era povoá-lo com súditos da coroa portuguesa.
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== Fim de vida ==
[[Ficheiro:Caixão do Marquês de Pombal da Capela de Nossa Senhora das Mercês em Lisboa - O Occidente (8Mai1882).png|thumb|left|Aspecto do sepulcro do Marquês de Pombal, na capela das Mercês, no século XIX (desenho de [[João Cristino da Silva]]).]]
Pombal não era muito bem visto por boa parte da nobreza portuguesa, nobres e os representantes do clero não gostaram de suas reformas porque tiveram seu poder e privilégios reduzidos, também havia o caso de como havia procedido no processo dos Távoras, membros da família e seus servos haviam sido torturados e mortos. Maria I, que passou à história como D. Maria I, ''A Pia,'' odiava-o. Quando o rei José morreu e a rainha subiu ao trono, em 1777, o marquês foi afastado do governo e condenado ao ostracismo, acusado de corrupção. Quis se defender, mas não lhe deram voz. A rainha fez publicar uma decisão dizendo que perdoava ao marquês por seus crimes e, como era senil e doente, não se exigiria que ele saísse do país. Essa atitude desgostou Pombal que se retirou para a vila de [[Pombal (Leiria)]], onde possuía um solar de campo propriedade de seu tio-avô, morrendo no entanto de forma inglória numa casa simples e sem luxos no centro dessa mesma vila, aos 82 anos. Após a sua morte, na noite de [[11 de maio]] de [[1782]], o seu cadáver foi conduzido num coche puxado por três parelhas para a igreja do convento de Santo António da vila de Pombal. Com o advento das [[Guerra Peninsular|invasões francesas]] a sua sepultura foi profanada pelos soldados do marechal [[André Masséna]], sendo retirado das suas ossadas, o traje, e a espada. Em 1856/7, o [[Marechal Saldanha]], seu neto por via materna, trasladou para Lisboa os restos mortais, que foram depositados na ermida das Mercês, onde o Marquês de Pombal fora baptizado e, inclusive, pertencia à irmandade. Em 1923, passaram definitivamente os restos mortais para a [[Igreja da Memória]], Lisboa, onde se encontram até ao presente. Era conhecido pelo povo como "o monstro", devido aos vários massacres que perpetuou, no Porto, na Trafaria, no processo dos Távoras e, contra o assassinato físico e cultural do país em tudo o que era relacionado com os jesuítas, incluindo queima de livros, fecho de colegios e universidades, e tortura a todos os cidadaos que não eram da sua ideologia, um autêntico Hitler. Disse ele uma vez, "até que eu esmago todos os homens que devo esmagar, a minha missão não fica concluida. Um assassino ao serviço dum Estado, que não tinha lei de respeito pelos direitos humanos, nem sentido de humanismo.
 
==Ver também==