Império Italiano: diferenças entre revisões

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* '''Europa central e Bálcãs'''
O regime fascista não se limitou a reivindicar o território que era habitado por séculos pelos italianos sob o regime da [[República de Veneza]] na [[Dalmácia]], objetivo dos pais do [[Risorgimento]] no contexto do processo de unificação nacional, mas cultivou projetos imperialistas em territórios habitados por outras etnias visando anexar muitos de seus protetorados e estados fantoches à época da Segunda Guerra Mundial como a [[Albânia]], grande parte da [[Eslovênia]], [[Croácia]], [[Bósnia e Herzegovina]] e [[Grécia]]; usando a antiga [[Império Romano|dominação romana]] como base das reclamações territoriais.<ref name="Robert Bideleux 1998. Pp. 467">Robert Bideleux, Ian Jeffries. ''A history of eastern Europe: crisis and change''. London, England, UK; New York, New York, USA: Routledge, 1998. Pp. 467.</ref> O regime procurou estabelecer relacionamento de proteção do tipo patrono-cliente com a [[Áustria]], [[Hungria]], [[Romênia]] e [[Bulgária]], negligenciando as tensões étnicas históricas entre a Hungria e a Romênia e que a Romênia antes estava sobre proteção francesa e deois de 1941, controlada pela Alemanha nazista pelas suas matérias primas.<ref name="Robert Bideleux 1998. Pp. 467"/>
 
* '''Malta'''
[[Malta]] esteve profundamente ligada à [[Sicília]] por laços religiosos, econômicos, polítocos e culturais até o século XVIII, quando fazia parte do [[Reino da Sicília]]. Durante as [[Guerras Napoleônicas]] Malta foi [[Ocupação francesa de Malta|ocupada pelos franceses]] e subsequentemente pelo Império Britânico. Em [[1880]], o ítalo-maltês [[Fortunato Mizzi]]<ref>I Mizzi ([[Fortunato Mizzi|Fortunato]] e poi [[Enrico Mizzi|Enrico]]) erano discendenti di Pietro Mizzi, emigrato a [[Gozo]] dall'Italia nel 1655; [http://www.mizzi.ch/FamilyTree%20Mizzi.htm Albero genealogico dei Mizzi]</ref> funda o Partido Anti-Reformista (''Partit Anti-Riformista'') para contrastar com as políticas do governo colonial britânica e a anglicização do judiciário e do sistema de ensino. Com a Unificação Italiana, Malta é vista como parte da Itália Irredenta e cresce o [[irredentismo italiano em Malta]] buscando a anexação com a Itália, sobretudo durante a Era Fascista no qual o governo fascista abre a "Casa della redenzione maltese" (Casa da Redenção Maltesa) em Roma.<ref>[http://www.intratext.com/IXT/ITA2413/_P6.HTM Irredentismo maltese ed il Regno d'Italia negli anni trenta]</ref> Em 1934 o idioma italiano é retirado dentro os oficiais da colônia<ref>{{cite web|url=http://www.intratext.com/IXT/ITA2413/_P6.HTM |title=Studi maltesi: testo – IntraText CT |publisher=Intratext.com |date=2007-05-04}}</ref> e em 1940 são deportados 49 irredentistas para a Uganda.<ref>Artigo em italiano sobre Borg Pisani, no qual os 700 malteses irredentistas são nomeados ([http://www.isses.it/borg.htm])</ref> Com a entrada da Itália na Segunda Guerra Mundial, a Regia Aeronauica e a Luftwaffe realizaram mais de 3 mil bombardeios contra as ilhas{{sfn|Holland|2003|p=417}} buscando a sua submissão e subsequente anexação. Com as baixas e a destruição; o irredentismo italiano perdeu força e a guerra acabou sem que a Itália tomasse posse de Malta.
 
== Canções a respeito do Império Italiano ==