Sinalização rodoviária: diferenças entre revisões

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==História==
A mais antiga sinalização de estradas era constituida pelos [[marco quilométrico|marcos miliários]], os quais indicavam distênciasdistâncias ou direções. O [[Império Romano]] erigiu destes marcos, sob a forma de colunas de pedra, ao longo da sua vasta redes de estradas, os quais indicavam a distência até Roma. Na [[Idade Média]], tornou-se comum a existência de sinais multidirecionais em interseções de estradas, as quais indicavam direções de cidades e vilas.
 
O mais antigo regulamento de trânsito conhecido na Europa foi estabelecido em [[1686]], pelo Rei [[Pedro II de Portugal|D. Pedro II]] de [[Portugal]]. Este regulamento previa a colocação de sinais de prioridade nas ruas mais estreitas de [[Lisboa]], definindo qual o trâfego que deveria recuar para ceder passagem. Um desses sinais ainda subsiste na Rua do Salvador, no bairro de [[Alfama]].
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Os primeiros sinais de trânsito modernos erigidos em larga escala foram projetados para os ciclistas, no final da [[década de 1870]] e inícios da [[década de 1880|de 1880]]. As [[bicicletas]] eram meios de transporte rápidos, silenciosos e de difícil controle, sendo que, para além disso, os ciclistas viajavam ao longo de distâncias consideráveis e, frequementemente, preferiam circular por estradas desconhecidas. As organizações ciclistas começaram por isso a instalar sinais que alertavam os ciclistas para os perigos potenciais das estradas, nomeadamente inclinações acentuadas, para além de indicarem meramente distâncias e direções. As características destes sinais permitem incluí-los já no moderno conceito de "sinal de trânsito".
 
O desenvolvimento do [[automóvel]] encorajou o estabelecimento de sistemas de sinalização mais complexos, usando mais do que avisos baseados em [[texto]]s. Um dos primeiros destes sistemas foi estabelecido pelo Touring Club Italiano em [[1895]]. Em [[1900]], num congresso internacional das organizações de turismo em Paris, foram debatidas propostas de estandardização da sinalização rodoviária. Em [[1903]], o [[Governo do Reino Unido|Governo Britânico]] introduziu quatro sinais de trânsito de âmbitro nacional, mas os padrões básicos da maioria dos sinais foram estabelecidos no congresso internacional rodoviário de Paris de 1908. Em [[1909]], noveos governos de nove países europeus acordaram no uso de quatro símbolos pictóricos, significando "lomba", "curva", "interseção" e "passagem de nível ferroviária". Um trabalho intensivo em sinais de trânsito internacionais foi feito entre [[1926]] e [[1949]], acabando por levar ao desenvolvimento do sistema europeu de sinalização rodoviária. O sistema europeu acabou por influenciar os sistemas de sinalização de países e outros territórios fora da Europa. Alguns países, - como o [[Reino UnidosUnido]] e os [[Estados Unidos da América]], - desenvolveram sistemas de sinalização distintos do europeu, os quais foram adotados por vários outros países e territórios nas suas esferas de influência. O Reino Unido acabou, no entanto, por adotar o sistema europeu em [[1964]], sendo que os Estados Unidos da América começaram também a introduzir símbolos pictóricos, semelhantes aos europeus, no seu sistema de sinalização.
 
Os sinais de trânsito da era pré-industrial eram maioritariamntemaioritariamente feitos de pedra ou madeira. O desenvolvimento das técnicas metalúrgicas, a partir do final do [[século XVIII]], levou a que o [[ferro fundido]] começasse gradualmente a substituir aqueles materiais em alguns países. Outros países previligiaram os sinais em cimento armado. Na segunda metade do século XX, os sinais de trânsito começaram gradualmente a ser feitos em alumínimo[[alumínio]], um material facilmente deformável, o que reduz o risco de ferimentos e danos em caso de embate.
 
A nova geração de sinais de trânsito consiste em sistemas eletrónicos de mensagem variável (texto e símbolos), controlados por sensores automáticos ou manualmente por controle remoto, os quais permitem uma gestão inteligente do tráfego rodoviário. Em diversos países, avisos de tráfego são transimitidos diretamente para os sistemas de navegação dos veículos, através de ondas [[rádio FM]], dados celulares 3G e emissões por satélite. Finalmente, os veículos podem passar ser controlados por sistemas de leitura de placas de matrícula ou transponders [[RFID|Identificação por radiofrequência]] ligados a antenas sobre as estradas, como meios de suporte à sinalização de bordo, pagamento de portagens, controle de tempos de viagem e verificações de segurança.
 
==Sinalização rodoviária por país==