Yom Kippur: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Expressão problemática Editor Visual
Linha 42:
Ao longo de todo o ano o homem comete toda sorte de erros e pecados, voluntários e involuntários. O processo da [[teshuvá]] (arrependimento, retorno ao bem) não poderá realizar-se magicamente em um dia. A tradição judaica coloca ao mês de [[Elul|EluI]], último do ano, como prefácio para ir preparando o homem para a reflexão profunda, até o grande caminho interior. Cedo, nas manhãs de Elul se ouve o som do shofar.
 
Uma semana antes de Rosh Hashaná, também durante a madrugada, se dizem as orações que se chamam "selichot" - perdões). O 1º de Tishrei é o grande dia, a base para um ano novo e um novo ano de vida. Depois seguirão nove dias até o dia do perdão. Dez dias, para aprofundar-se dentro de si, afrontar o mal, aproximar o satân!. O processo chega a sua culminância no dia 10º de Tishrei : Yom Kipur.
 
A expiação, Kipur, na raiz hebraica, refere-se ao "que cobre", ou seja, o castigo que envolve o ato perverso. Tudo o que se pode anular, deter ou parar é o castigo; mas não o ato cometido; esse ato está aí e a única maneira de superá-lo é através de uma transcendental modificação da conduta pessoal posterior. Os atos são do homem, seguirão sendo dele, e a conseqüência, sua responsabilidade. Deus pode apagar o castigo, não o ato. O jejum - que acompanha todo o dia do perdão - por sua parte não faz milagre. O jejum do dia não sacrifica nada a favor de Deus, sendo que tal idéia seria eminentemente pagã. O que faz é reconcentrar o homem em seu espírito, afastá-lo, por algumas horas, da servidão do homem ao corpo e a suas necessidades.