Cinismo: diferenças entre revisões

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Os cínicos, assim como Sócrates, nada de escrito deixaram. O que se sabe sobre eles foi narrado por outros, em geral, críticos de suas ideias.
 
O mais importante representante dessa corrente foi um discípulo de Antístenes chamado [[Diógenes_de_Sinope|Diógenes]]. Ele vivia dentro de um barril e possuía apenas sua túnica, um cajado e um embornal de pão. Conta-se que um dia [[Alexandre O GrandeMagno]] parou em frente ao filósofo e ofereceu-lhe, como uma prova do respeito que nutria por ele, a realização de um desejo, qualquer que fosse, caso tivesse algum. Diógenes respondeu: ''Desejo apenas que te afastes do meu [[Sol]]''. Essa resposta ilustra bem o pensamento cínico: Diógenes não desejava nada a mais do que tinha e estava feliz assim (apenas, no momento, gostaria que seu sol fosse desbloqueado).
 
O Sol também pode ser entendido como a Sabedoria ou a fonte do [[Conhecimento]]. [[Platão]] usou a metáfora do sol em seu [[mito da caverna]], significando a presença do Conhecimento e da [[Verdade]] que ilumina. Assim, Diógenes, quando pede para Alexandre O GrandeMagno não se interpor entre ele e o Sol, aponta para o fato de que o filósofo não necessita de nenhum poder situado entre ele e o Conhecimento.
 
Assim como a preocupação com o próprio sofrimento, a saúde, a morte e o sofrimento dos outros também era algo do qual os cínicos desejavam libertar-se. Por isso que a palavra cinismo adquiriu a conotação que tem hoje em dia, de indiferença e insensibilidade ao sentir e ao sofrer dos outros.