Serenata: diferenças entre revisões

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Entre os exemplos mais famosos da serenata do século XVIII estão os de Mozart, cujas serenatas contêm uma multiplicidade de movimentos que vão de quatro a dez. Suas serenatas eram muitas vezes peças puramente instrumentais, escritas para ocasiões especiais, como as encomendadas para cerimônias de casamento. As famosas serenatas de Mozart incluem''Haffner'', a ''[[Serenata No. 6 (Mozart)|Serenata notturna]]'', e um de seus mais famosos trabalhos, ''[[Eine Kleine Nachtmusik]]''<!-- Traduzir the last two of which would have been atypical for only using [[string instrument]]s, had they been written earlier in the century-->.<ref>Hubert Unverricht and Cliff Eisen, “Serenade”, ''The New Grove Dictionary of Music and Musicians'', second edition, edited by [[Stanley Sadie]] and [[John Tyrrell (musicologist)|John Tyrrell]] (London: Macmillan Publishers).</ref>
 
No século XIX, a serenata se transformara em um trabalho de concertos, menos associado ao desempenho ao ar livre para ocasiões honorárias, e os compositores começaram a escrever serenatas para outros conjuntos. As duas serenatas de Johannes Brahms Brahms são mais ou menos sinfonias leves, talvez mais relacionadas com suitessuítes, exceto que eles usam um conjunto que Mozart teria reconhecido: uma pequena orquestra - no caso da Serenata No. 2, uma orquestra inteiramente sem [[violino]]s. [[Antonín Dvořák|Dvořák]], [[Pyotr Ilyich Tchaikovsky|Tchaikovsky]], [[Josef Suk (composer)|Josef Suk]], [[Edward Elgar]] entre outros escreveram serenatas para cordas apenas, como fez [[Hugo Wolf]], que escreveu um para quarteto de cordas (a ''[[Serenata Italiana]]''). Outros compositores a escreverem serenatas em estilo romântico incluem [[Ludwig van Beethoven]], [[Hector Berlioz]], [[Franz Schubert]], [[Richard Strauss]], [[Max Reger]], [[Ethel Smyth]] e [[Jean Sibelius]].
 
==Século 20==
Alguns exemplos de serenatas no século XX incluem a ''[[Serenade for Tenor, Horn and Strings]]'' de [[Benjamin Britten]], a [[Serenata (Stravinsky)|Serenata em A]] para [[piano]] de [[Igor Stravinsky|Stravinsky]], a Serenata para [[barítono]] e [[septeto]], Op. 24 de [[Arnold Schoenberg]], e alguns dos movimentos entituladosintitulados "serenata" no último quarteto para cordas de [[Dmitri Shostakovich|Shostakovich]], o No. 15 (1974). [[Ralph Vaughan Williams]] escreveu uma ''[[Serenade to Music]]'' (para 16 vozes em sola e orquestra) que estreou em 1938, enquanto [[Leonard Bernstein]] compôs sua ''[[Serenade after Plato's "Symposium"]]'' (para violino solo, cordas de harpa e percussão) em 1954. Essas serenatas modernas são adaptações livremente exploradas para o layout formal e instrumentação original da serenata.
 
==Forma==
Uma serenata é geralmente de uma estrutura multi-movimentomultimovimento, variando de quatro a dez movimentos. Eles geralmente são construídos com um movimento de abertura rápida, seguido por movimentos lentos do meio que alternam com os rápidos e fechar com um presto rápido ou movimento [[Allegro (música)|allegro]]. Há fortes influências da música de câmara, e serenatas podem ser sutilmente inserido em um programa de música de câmara. Uma serenata pode ser considerada em algum lugar entre uma suíte e uma sinfonia, mas é geralmente de uma natureza clara e romântica - casual e sem demasiados momentos excessivamente dramáticos.<ref>Lynan, Peter. “Serenade.” ''The Oxford Companion to Music''. Ed. Alison Latham. Oxford Music Online. 8 December 2009. http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/article/opr/t114/e6099</ref>
 
{{Referências}}