Giuseppe Tartini: diferenças entre revisões

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Tartini nasceu em Pirano, uma cidade na península de Ístria, na República de Veneza (atual [[Eslovênia]]). a Gianantonio - nativa de Florença - e Caterina Zangrando, descendente de uma das famílias aristocráticas mais antigas da Piranese.
 
Formou uma famosa escola de violino – a [[Escola das Nações]] – de onde saíram eminentes violinistas, entre os quais [[Pietro Nardini|Nardini]].
 
Tartini afirmou que o sonhou com o Diabo e que este pegou seu violino e tocou-lhe aquela que seria a sua Sonata do Diabo.
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Desde cedo recebeu lições de música e violino, mas até os vinte anos pouco se interessou, dedicando-se ao direito na [[Universidade de Pádua]]. Ao se casar secretamente com a sobrinha de um cardeal, teve ordem de prisão. Disfarçando-se de frade,Tartini conseguiu fugir encontrando refugio no convento dos franciscanos de Assis
 
Perdoado pelo cardeal, Tartini voltou em Pádua à companhia da esposa, iniciando então a carreira de concertista. O sucesso enorme atraiu-lhe inúmeros discípulos de vários países, fundando ele uma escola de violino em Pádua (1728), logo denominada Escola das Nações. Adquiriu grande reputação como virtuoso e professor, onde teve [[Pietro Nardini|Nardini]] com aluno. Tartini morreu em Pádua a 26 de fevereiro de 1770.
 
Durante o seu retiro, Tartini entregou-se intensamente ao estudo do violino, inclusive pesquisando novas possibilidades sonoras do instrumento. Ao mesmo tempo dedicado à composição, escreveu a célebre Sonata n.º 2 Op. 1 - Trilos do diabo, cujo apelido provém do espantoso encadeamento de trilos no terceiro movimento. Segundo depoimento que o compositor fez a Lalande - e que este reproduziu durante a sua Viagem à Itália (1790) - a realização dessa sonata teria sido sugerida em sonho pelo próprio demônio. Até hoje a obra permanece como "peça de resistência" no repertório dos virtuoses.