Forró: diferenças entre revisões

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Já há uma parte sobre o forró universitário ser uma revitalização do tradicional neste artigo. Os passos básicos da dança dele é o frente e trás e a abertura. Não o dois pra lá, dois pra cá.
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Exclusão de texto repetido(redudante). Já há um texto sobre o forró eletrônico neste artigo na seção de modernização e sobre o forró universitário na seção restauração.
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Forró também é o nome de um dos gêneros musicais da festa forró, o qual foi criado por Luiz Gonzaga em 1958.<ref>{{citar web|url=http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2015/06/23/internas_viver,582635/chamego-baiao-xote-as-varias-facetas-do-genero-que-imortalizou-luiz-gonzaga.shtml|titulo=Chamego, baião, xote: as várias facetas do gênero que imortalizou Luiz Gonzaga|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> A dança do xote(dois pra lá e dois pra cá) passou a acompanhar as músicas desse novo gênero e a ser chamada de dança do forró.
 
Agrupadamente, os gêneros musicais executados nos forrós são conhecidos também, desde a década de 90 como, [[forró pé-de-serra]].
Além do [[forró pé-de-serra]], também conhecido como forró tradicional por ser o ritmo original, existem outras variações, tais como o [[forró eletrônico]], vertente estilizada e pós-modernizada do forró surgida no início da [[década de 1990]] que é fortemente influenciada pela [[música pop]], pelo [[Música sertaneja|sertanejo]] e pela [[axé music]]; e o [[forró universitário]], surgido na [[capital paulista]] no final da década de 1990.
 
Conhecido e praticado em todo o Brasil, o forró é especialmente popular nas cidades brasileiras de [[São João de Caruaru|Caruaru]] e [[O Maior São João do Mundo|Campina Grande]], que sediam as maiores [[Festa junina no Brasil|festas juninas do país]]. Já nas capitais [[Aracaju]], [[Fortaleza]], [[João Pessoa]], [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]], [[Maceió]], [[Recife]], [[Teresina]] e [[Salvador (Bahia)|Salvador]], são tradicionais as festas e apresentações de bandas de forró em eventos privados que atraem especialmente os jovens.
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A modernização do forró teve início a partir do final da década de 1970, quando a bateria passou a ser utilizada de forma sutil em disco de artistas como [[Trio Nordestino]], [[Os 3 do Nordeste]], [[Genival Lacerda]] e outros. Na década de 1980 a bateria, a guitarra e o contrabaixo já faziam parte oficialmente da instrumentação dos discos de forró. [[Luiz Gonzaga]] passou a fazer uso constante desses instrumentos a partir do seu álbum de 1980, intitulado "O homem da terra".
 
A partir do início da década de 1990, com a saturação do forró tradicional conhecido como pé-de-serra, surgiu no Ceará um novo meio de fazer forró, com a introdução de instrumentos como o [[teclado]] e o [[sax]] e a retirada da zabumba. Também as letras deixaram de ter como foco o modo de vida dos sertanejos, e passaram a abordar conteúdos que atraíssem os jovens, mesclando o gênero com elementos da [[lambada]], [[música pop]] e [[axé music]]. O precursor do movimento foi o ex-[[árbitro de futebol]], [[produtor musical]] e [[empresário]] Emanuel Gurgel, responsável pelas bandas [[Mastruz com Leite]], [[Forró Cavalo de Pau]], [[Mel com Terra]] e [[Catuaba com Amendoim]]. O principal instrumento de divulgação do forró na década de 1990 foi a rádio Som Zoom Sat e a gravadora Som Zoom Estúdio pertencentes a Gurgel. Tal pioneirismo recebeu críticas por transformar o forró num produto. Em entrevista à revista Época, declarou Gurgel: "Mudamos a filosofia do forró: Luiz Gonzaga só falava de fome, seca e Nordeste independente. Agora a linguagem é romântica, enfocada no cotidiano, nas raízes nordestinas, nas belezas naturais e no Nordeste menos sofrido, mais alegre e moderno(...)".<ref name="lvr" />
 
Várias bandas de forró notabilizaram-se por fazer versões de clássicos do rock e da música pop internacional.