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[[China]] e [[Japão]] tampouco chegaram a definir com clareza as características do gênero biográfico. Na China, ele permaneceu restrito às informações de [[comentarista]]s e [[historiógrafo]]s como [[Tso Ch’iu-ming]], [[Kungyang]] e [[Kuliang]], cujos ideais tradicionalistas ilustram o ''[[Livro da primavera e do outono]]''. O conceito de biografia será apenas ampliado pelo grande [[historiador]] [[Ssu-ma Ch’ien]] ([[145]]-[[86]] [[antes de Cristo|aC]]), mas tampouco este ultrapassou os limites do estudo [[monografia|monográfico]], de caráter coletivo. Outra manifestação biográfica típica do universo cultural [[China|sino]]-[[Japão|nipônico]] é o grande número de [[necrologia|necrológios]] sobre figuras importantes.
=== Período Clássico ===
Em [[Roma]], onde o interesse pelo indivíduo humano sempre constituiu traço característico das obras de escritores e historiógrafos, destacam-se as contribuições precursoras de [[Áccio]], [[Ático]], [[Cornélio Nepos]] ou Nepote ''([[De excellentibus ducibus]];'' ''[[De historicis latinis]]'' - ''Sobre os historiadores romanos''), [[Valério Probo]], [[Públio Terêncio Varrão]] ''([[De imaginibus]] – Retratos''), com cerca de setecentas biografias de [[poeta]]s [[Grécia|gregos]] e [[roma]]nos, em 15 volumes; ''[[De poetis]] – Sobre os poetas'', [[Quinto Cúrcio]] (autor de ''uma vida de Alexandre o Grande'') e, acima de todos, [[Suetônio]], com um modelo de biografia literária, ''[[De viris illustribus]] (Sobre os homens ilustres''), e outro, de biografia política, ''[[De vita Caesarum]] (As Vidas dos imperadores''), famoso pelos detalhes sinistros ou escabrosos das vidas dos tiranos.
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