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→‎O apoio ao papado e a luta contra os Lombardos: Termo utilizado erroneamente para o caso: de “dirigir o papa” para “escoltar o papa”.
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Mas se Pepino ganhou o título de rei dos francos pelo seu poder, ele não tinha a legitimidade e esta ruptura da dinastia merovíngia chamou outro para substituir a sucessão natural de pai para filho. Esta continuidade foi assegurada pela coroação real, a continuidade da unção simbolizou o batismo de [[Clóvis I]], primeiro rei dos francos, e a aliança especial entre a Igreja e o rei dos francos.
 
Em novembro de 751, em [[Soissons]], após a eleição de Pepino pelos Francos reunidos, os bispos da Gália consagram-no em nome da [[Igreja Católica]], dando-lhe a santa unção, marcaram a sua fronte com o santo óleo, o Crisma, para lhe transmitir o [[Espírito Santo]] - como já se fazia numa cerimónia entre os reis [[visigodos]] de [[Toledo]] ou como a unção dos reis de Israel na [[Biblia] a ele, de acordo com o dogma católico, em nome da Igreja, e sob a orientação do papa. Mas a legitimidade temde um custo político, o de lealdade à Igreja, e a quem o dirige, o papa Zacarias, que em Roma, deu o seu parecer favorável à mudança de dinastia.
 
==== O apoio ao papado e a luta contra os Lombardos ====
As consequências das perseguiçōes aos membrosquerelas das igrejas,imagens que cultuavamcontinuou imagens,com peloo imperador oriental [[Constantino V Coprônimo|Constantino V]], empurraram o papado para se aliar com o rei dos francos. O novo papa [[Papa Estêvão II|Estêvão II]] - sucessor de Zacarias que morreu em 752 - veio em pessoa pedir ajuda militar a Pepino contra os [[lombardos]] e o seu rei [[Astolfo]] que ameaçavam [[Roma]]. Em 753, Pepino enviou Crodegango de Metz para escoltar,dirigir no reino dos Francos, o papa Estevão II. O papa Estevão resolveu atravessar os [[Alpes]] para pedir socorro ao rei dos francos (esta foi a primeira vez que um papa realizou tal viagem), porque ele não tinha outra escolha. O protetor habitual da Igreja, o imperador bizantino, que reinou em [[Constantinopla]] no [[Império Romano do Oriente]], estava em má forma, e afirmava não ser capaz de resgatar o papa. O papa ficou tão satisfeito com os serviços de Crodegango que lhe concedeu o pálio e o título de arcebispo.
 
A 6 de janeiro de 754, no Palácio de Ponthion, no sul de [[Champanhe]], o rei Pepino veio ao encontro do papa Estevão II e com respeito, tomou as rédeas de seu cavalo, reproduzindo o gesto amável de fidelidade do imperador [[Constantino, o Grande]] ao papa [[Papa Silvestre I|Silvestre I]]. Após este ato político inteligente, Estevão II ofereceu a Pepino uma aliança confirmada por uma segunda coroação, feita por ele mesmo, a graça divina sobre o rei dos francos e sobre seu filho. O acordo final fez-se a 14 de abril, o dia da Páscoa<ref>Michel Grenon&nbsp;''Conflits sud-italiens et royaume normand (1016-1198)''[[Jupille-sur-Meuse|&nbsp;[archive]]], Éditions L'Harmattan, 2008,&nbsp;[[Circa|p.]]&nbsp;85</ref> em Quierzy nas margens do [[rio Oise]], entre [[Chauny]] e [[Noyon]]. O papa ofereceu apoio espiritual a Pepino, e este comprometeu-se a oferecer à [[Santa Sé]] uma grande área para sua segurança.