Pepino, o Breve: diferenças entre revisões
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Mas se Pepino ganhou o título de rei dos francos pelo seu poder, ele não tinha a legitimidade e esta ruptura da dinastia merovíngia chamou outro para substituir a sucessão natural de pai para filho. Esta continuidade foi assegurada pela coroação real, a continuidade da unção simbolizou o batismo de [[Clóvis I]], primeiro rei dos francos, e a aliança especial entre a Igreja e o rei dos francos.
Em novembro de 751, em [[Soissons]], após a eleição de Pepino pelos Francos reunidos, os bispos da Gália consagram-no em nome da [[Igreja Católica]], dando-lhe a santa unção, marcaram a sua fronte com o santo óleo, o Crisma, para lhe transmitir o [[Espírito Santo]] - como já se fazia numa cerimónia entre os reis [[visigodos]] de [[Toledo]] ou como a unção dos reis de Israel na [[Biblia] a ele, de acordo com o dogma católico, em nome da Igreja, e sob a orientação do papa. Mas a legitimidade
==== O apoio ao papado e a luta contra os Lombardos ====
As consequências das
A 6 de janeiro de 754, no Palácio de Ponthion, no sul de [[Champanhe]], o rei Pepino veio ao encontro do papa Estevão II e com respeito, tomou as rédeas de seu cavalo, reproduzindo o gesto amável de fidelidade do imperador [[Constantino, o Grande]] ao papa [[Papa Silvestre I|Silvestre I]]. Após este ato político inteligente, Estevão II ofereceu a Pepino uma aliança confirmada por uma segunda coroação, feita por ele mesmo, a graça divina sobre o rei dos francos e sobre seu filho. O acordo final fez-se a 14 de abril, o dia da Páscoa<ref>Michel Grenon ''Conflits sud-italiens et royaume normand (1016-1198)''[[Jupille-sur-Meuse| [archive]]], Éditions L'Harmattan, 2008, [[Circa|p.]] 85</ref> em Quierzy nas margens do [[rio Oise]], entre [[Chauny]] e [[Noyon]]. O papa ofereceu apoio espiritual a Pepino, e este comprometeu-se a oferecer à [[Santa Sé]] uma grande área para sua segurança.
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