Campos Sales: diferenças entre revisões

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{{quote2|''Neste regime, disse eu na minha última mensagem, a verdadeira força política, que no apertado unitarismo do Império residia no poder central, deslocou-se para os Estados. A Política dos Estados, isto é, a política que fortifica os vínculos de harmonia entre os Estados e a União é, pois, na sua essência, a política nacional. É lá, na soma destas unidades autônomas, que se encontra a verdadeira soberania da opinião.<ref name="UOL - Educação2"/> O que pensam os Estados pensa a União''!|Campos Sales<ref name=autogenerated1 />}}
 
Através da Política dos Estados, obteve o apoio do Congresso através de relações de apoio mútuo e favorecimento político entre o governo central, representado pelos presidentes da república e os estados, representados pelos respectivos governadores, e municípios, representados pelos [[coronel|coronéis]]. Era preservada a autonomia e independência dos governos municipais e estaduais desde que os governos municipais apoiassem a política dos governos estaduais, e que, por sua vez, os governos estaduais apoiassem a política do governo federal.<ref name="UOL - Educação2"/> Com esta forma de governar Campos Sales conseguiu a estabilidade política do Brasil.<ref name="Brasil Escola1"/> Essa estabilidade se dava pela manipulação dos resultados através da Comissão verificadora de Poderes, formada porr deputados federais. Ocorre que o presidente tinha controle sobre ela. Daí e, diante, a fraude eleitoral era cometida pela própria comissão que só reconhecia como eleitos os candidatos do governador. Chamava-se a isso de degola da oposição, que daí em diante se via sem condições de ganhar uma eleição.
 
Esta política fora iniciada e testada, anteriormente, quando Campos Sales, como governador de São Paulo, garantiu o poder local dos coronéis desde que eles se filiassem ao [[Partido Republicano Paulista|PRP]] e apoiassem os governadores de São Paulo.