Museu Nacional: diferenças entre revisões

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====Antigo Egito====
{{vt|Coleção de estelas funerárias do Museu Nacional do Brasil}}
 
[[imagem:B 1431.jpg|150px|esquerda|thumb|Detalhe da tampa do esquife da dama Sha-Amun-en-su. Egito, [[Época Baixa]], ''c''. 750 a.C]]
Somando mais de 700 itens, a coleção de [[arqueologia egípcia]] do Museu Nacional era a maior da América Latina e a mais antiga das Américas. A maior parte das peças ingressou no acervo do museu em 1826, quando o comerciante Nicolau Fiengo trouxe de [[Marselha]] uma coleção de antiguidades egípcias que pertenceu ao famoso explorador italiano [[Giovanni Battista Belzoni]], responsável por escavar a [[Necrópole de Tebas]] (atual [[Luxor]]) e o [[Karnak|Templo de Karnak]].<ref name="Guia MN-UFRJ Egito 1">{{citar web | autor=| titulo= Guia de Exposições do Museu Nacional - Egito Antigo (I) | publicado = Museu Nacional/UFRJ| url=http://www.museunacional.ufrj.br/guiaMN/Guia/paginas/4/princ9.htm| formato= |acessodata=17 de junho de 2016}}</ref> Essa coleção tinha originalmente como destino a [[Argentina]], tratando-se possivelmente de uma encomenda do então presidente daquele país, [[Bernardino Rivadavia]], criador da [[Universidade de Buenos Aires]] e grande entusiasta de museus. Um bloqueio no [[Rio da Prata]], entretanto, teria impedido que Fiengo completasse a viagem, forçando-o a retornar de [[Montevidéu]] para o Rio de Janeiro, onde as peças foram postas a leilão. [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]] arrematou a coleção completa por cinco [[Réis|contos de réis]], doando-a em seguida ao Museu Nacional. Especula-se se o gesto de Dom Pedro teria sido influenciado por [[José Bonifácio de Andrada e Silva|José Bonifácio]], destacado membro da [[maçonaria]], talvez motivado pelo interesse que tal confraria possui pela iconografia egípcia.<ref name="Barkos 2004 31-35">Barkos, 2004, pp. 31-35.</ref><ref name="MN Safra 2007 p 222">O Museu Nacional, 2007, p. 222.</ref><ref name="Brancaglion 2007">Brancaglion Junior, 2007, pp. 75-80.</ref>