Camaleão: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m →‎Etimologia: ligação ao Wikcionário
Acrescentadas fontes e revisadas algumas referências
Linha 55:
 
== Distribuição e habitat ==
Quanto ao [[habitat]], a maior parte dos camaleões vive na [[África]] e em [[Madagascar]],<ref>{{Carececitar delivro|título=A fontesField Guide to Amphibians and Reptiles of Madagascar|dataultimo=DezembroGlaw|primeiro=Frank|ultimo2=Vences|primeiro2=Miguel|editora=Vences de& 2008Glaw Verlag|ano=1994|edicao=2ª|local=Colônia, Alemanha|páginas=|isbn=3-929449-01-3}}</ref> embora algumas espécies também sejam encontradas em [[Portugal]], em [[Espanha]], [[Sri Lanka]], [[Índia]] e até na [[Ásia Menor]]. Diferentes espécies habitam diferentes ambientes, como montanhas, florestas pluviais, [[savana]]s e às vezes [[deserto]]s e [[estepe]]s. Acredita-se que os indivíduos que vivem nos sectores mediterrânicos europeus derivem de exemplares introduzidos pelo homem em épocas remotas.
 
Os camaleões habitam, em sua maior parte, árvores. Mas também são achados em alguns arbustos, e algumas espécies vivem no chão, por baixo de folhas. Podem passar de uma árvore a outra graças à sua cauda preênsil e aos pés em forma de pinças.
Linha 61:
Também há casos menos frequentes de camaleões da família '''Chamaeleonidae''' na Amazônia, de origem indiana, e que foram introduzidos pelos portugueses. Esses animais se adaptaram com sucesso ao habitat amazônico.
 
Como não é uma espécie nativa, a legislação brasileira não proíbe a criação de camaleões como animais de estimação: são bichos dos mais populares entre os fãs de animais exóticos. Recentemente, o [[Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis|IBAMA]] proibiu a importação de camaleões.<ref>{{CareceCitar deperiódico|ultimo=Antunes|primeiro=André fontesPinassi|ultimo2=Junior|primeiro2=Shepard|ultimo3=Harvey|primeiro3=Glenn|ultimo4=Venticinque|primeiro4=Eduardo Martins|data=Dezembroagosto de 20082014|titulo=O comércio internacional de peles silvestres na Amazônia brasileira no século XX|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1981-81222014000200013&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas|volume=9|numero=2|paginas=487–518|doi=10.1590/1981-81222014000200013|issn=1981-8122|acessodata=|citacao=Após mais de 30 anos de embates entre exportadores e legisladores, foi publicada a Lei nº 5.197 em 1967, mais conhecida como Lei de Proteção à Fauna, que proibiu a total comercialização de animais silvestres}}</ref> Mas não há restrição de criação de animais que já estejam no país, desde que estejam em criadouros adequados. Essa "permissão" vai consumir naturalmente não vale para o "camaleão da Amazônia", que é nativo.
 
Na [[Amazônia]] e na [[Região Nordeste do Brasil]], o lagarto conhecido como [[iguana]] (''Iguana iguana'') é por vezes chamado de camaleão, embora pertença a uma família diferente (família [[Iguanidae]]). Os lagartos do gênero ''[[Anolis]]'' também são às vezes chamados de camaleões, devido à sua habilidade de mudar de cor, mas, assim como a iguana, não são camaleões.
Linha 72:
== Mudança de cor ==
[[Ficheiro:Chamaeleon2a.jpg|thumb|'''Camaleão listrado.''']]
Algumas espécies de camaleão são capazes de alterar suas coloração de pele. Diferentes espécies de camaleão são capazes de variar a sua coloração e padrão por meio de combinações de rosa, azul, vermelho, laranja, verde, preto, marrom, azul claro, amarelo, turquesa e púrpura.<ref name="autogenerated1">[{{Citar periódico|ultimo=Cooper|primeiro=Sharon Katz|data=outubro de 2002|titulo=Chameleons|url=http://magma.nationalgeographic.com/ngexplorer/0210/articles/mainarticle.html|jornal=National Geographic Explorer Classroom Magazine|paginas=4-7|arquivourl=http://web.archive.org/web/20080820084937/http://magma.nationalgeographic.com/ngexplorer/0210/articles/mainarticle.html Chameleons]. National Geographic Explorer (Student Magazine) |arquivodata=20- Featured Article08-2008|acessodata=}}</ref>
 
A mudança de cor nos camaleões tem funções na sinalização social e em reações a temperatura e outras condições, bem como em [[camuflagem]]. A importância relativa destas funções varia de acordo com as circunstâncias, bem como as espécies. A mudança de cor sinaliza a condição fisiológica do camaleão e intenções de outros camaleões.<ref>{{Citar periódico|titulo = Selection for Social Signalling Drives the Evolution of Chameleon Colour Change|url = http://dx.doi.org/10.1371/journal.pbio.0060025|jornal = PLoS Biol|data = 2008-01-29|pmid = 18232740|paginas = e25|volume = 6|numero = 1|doi = 10.1371/journal.pbio.0060025|primeiro = Devi|ultimo = Stuart-Fox|coautores = Adnan}}</ref><ref>{{citar web| url=http://science.howstuffworks.com/animal-camouflage2.htm |título=How Animal Camouflage Works |publicado=How Stuff Works |primeiro =Tom |último =Harris |acessodata=2006-11-13}}</ref> Camaleões tendem a apresentar cores mais escuras quando irritados, ou na tentativa de assustar ou intimidar os outros, enquanto os machos mostram padrões multicoloridos mais leves quando cortejam as fêmeas.<ref name="Bartlett1995">{{citar livro|autor =Richard D. Bartlett|título=Chameleons: Everything about Selection, Care, Nutrition, Diseases, Breeding, and Behavior|url=http://books.google.com/books?id=6NxRP1-XygwC&pg=PA7|acessodata=31 de agosto de 2013|ano=1995|publicado=Barron's Educational Series|isbn=978-0-8120-9157-1|página=7}}</ref>