Dízimo: diferenças entre revisões

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Os irreligiosos não são isentos do Kirchensteuer em todos os países onde há esse imposto.
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A primeira menção de dízimo na Bíblia está registrada no livro [[Gênesis]], capítulo 14, referindo-se a uma atitude voluntariosa de Abraão, ora Abrão, quando depois de uma guerra, ele deu o dízimo de todo o despojo que levara do oponente a um sacerdote de quem pouco se sabe, chamado Melquisedeque. Um segundo relato, ainda pré Mosaico, é registrado sob a forma de promessa voluntária. Após uma noite em que teve um sonho que julgou revelador, Jacó, neto de Abraão, também comprometeu-se voluntariamente a dar dízimos - "oferecerei o dízimo de tudo que me deres" - caso Deus o guardasse e protegesse.
 
Sabemos que povos antigos como os mesopotâmicos, babilônios e egípcios tinham o costume de dar o dízimo dos despojos de guerra aos seus deuses. Antes que o rei de Sodoma oferecesse o dízimo a algum deus cananeu, Abraão o ofereceu ao Deus verdadeiro.
 
Posteriormente, a lei Mosaica previa um imposto de dez por cento (dízimas) dos animais e colheitas recolhidos uma vez ao ano, registrado em [[Levítico]] 27. Há também um aspecto mais abrangente desse imposto, relatado em Deuteronômio 14, onde percebem-se alguns aspectos que não foram explicitados em Levítico, como: razão de culto, interação familiar e auxílio a classe sacerdotal. Também está registrado no contexto, que a cada três anos, esses dízimos deveriam ser instrumentos de auxílio social, notadamente para os levitas, estrangeiros, órfãos e viúvas.