Tradição católica: diferenças entre revisões

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A Tradição oral é composta essencialmente pela "''pregação oral''" (ex: ensinamentos), "''exemplos, instituições,''" [[liturgia]], costumes e tradições dos [[Apóstolo]]s, "''que transmitiram aquilo que tinham recebido dos lábios, trato e obras de [[Cristo]], e o que tinham aprendido por inspiração do [[Espírito Santo]]''".<ref>''[[Catecismo da Igreja Católica]]'' (CIC), n. 76</ref> E, "''para que o [[Evangelho]] fosse perenemente conservado íntegro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram os Bispos''", em união com o Papa, "''como seus sucessores, entregando-lhes o seu próprio ofício de [[Magistério da Igreja Católica|Magistério]]''",<ref>''Ibidem'', n. 77</ref> para que a Palavra de Deus seja conservada e ensinada correctamente.<ref>''Ibidem'', n. 81</ref> Os documentos "''dos [[Concílio ecuménico|Concílios]], [...] os atos da [[Santa Sé]], as palavras e os usos da Sagrada [[Liturgia]]''" <ref>''[[Catecismo de São Pio X]]'', n. 886</ref> e as "''afirmações dos [[Papa|santos Padres]] testemunham a presença vivificadora desta Tradição, cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante''".<ref>''Catecismo da Igreja Católica'' (CIC), n. 78</ref>
 
Para além do ensino dos sucessores dos Apóstolos (Papas e os Bispos em união com o Papa, nomeadamente em concílios ecuménicos), a Tradição oral é enriquecida pela vida [[Liturgia|litúrgica]] da Igreja e pelos ensinamentos e espiritualidade dos [[Padres da Igreja|Padres]] e [[Doutores da Igreja]], dos [[Santo]]s e de todos os católicos, desde que estesnão ensinamentoshaja sejamcontradição oficialmenteentre aprovadosestes eensinamentos adoptadose peloo [[Magistério da Igreja Católica|Magistério da Igreja]].<ref name="Tradicao2"/><ref name="Tr1" />
 
Em relação ao [[Concílio Vaticano II]], que tentou "''perscrutar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do [[Evangelho]]''",<ref>Constituição pastoral ''[[Gaudium et Spes]]'', nº 4</ref> o [[Papa Paulo VI]], numa alocução feita em [[1966]], afirmou que "''o Concílio [...] será o grande [[catecismo]] dos nossos tempos''". Com isto, a Igreja Católica quis declarar que os ensinamentos do Concílo Vaticano II, que estão expressos nos vários documentos aprovados por este mesmo Concílio, são fundamentais para a transmissão da fé católica nos tempos modernos e recentes.<ref name="Tradicao2"/>