Brejo da Madre de Deus: diferenças entre revisões

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Corrigida informação sobre o desmembramento do município do Brejo, que se deu de Cimbres e não de Flores. De Flores foi desmembrada a comarca.
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Em 1825 e em 1831 os moradores da povoação do Brejo dirigiram requerimentos ao [[Governador|Presidente da Província]] e ao [[Conselho Geral de Província|Conselho Geral da Província]], pedindo a criação da Vila, os pedidos não foram exitosos. Em 1833 dirigem-se novamente ao mesmo Conselho, fazendo igual pedido, e finalmente foram atendidos.
 
A povoação do Brejo da Madre de Deus, foi elevada à categoria de [[vila]] em 20 de maio de [[1833]], constituindo-se em sede do município de igual nome, desmembrado do município de FloresCimbres (atual município de Pesqueira) que já era sede municipal desde 3 de abril de 1762.
 
A Vila foi devidamente instalada pelo cel. Pantaleão de Siqueira Cavalcanti, então presidente da Câmara de Cimbres, no dia [[26 de outubro]] de [[1833]], sendo os seus primeiros Vereadores: Tomás Alves Maciel, João Lúcio da Silva, Antônio Francisco Cordeiro de Carvalho, José Pedro de Miranda Henriques, Simeão Coreia de Albuquerque, o Padre Luís Carlos Coelho da Silva e João José Velho, os quais, deferido o competente juramento, entraram logo em exercício, funcionando a [[Câmara municipal (Brasil)|Câmara de Vereadores]] em um prédio localizado na Rua das Laranjeiras, em frente ao local foi erguido o [[pelourinho]].
 
Constava então a Vila de oito ruas e dois [[Praça|pátios]], com cerca de cem prédios, e tinha uma Escola Primária com aulas de [[latim]] e de [[Língua francesa|francês]] ministradas pelo padre Pedro Marinho Falcão.<ref name=":1" />
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O [[Arquidiocese de Olinda e Recife|Bispo de Olinda]] Dom [[João da Purificação Marques Perdigão]] visitou o Brejo em 1836, ele esteve na localidade entre os dias 23 de Novembro e 1° de Dezembro [[1836|daquele ano]]; em seu relatório questionou a falta de cuidado do padre Pedro Marinho Falcão com a conservação da Igreja Matriz, o sacerdote mostrou ainda uma preocupação com o grande número de casais que viviam em [[concubinato]]. O Bispo [[Crisma|crismou]] durante a visita cerca de 2000 pessoas e celebrou missas tanto na Igreja Matriz quanto na capela de Nossa Senhora da Conceição (Atual co-Matriz do Bom Conselho).<ref name=":0">{{citar periódico|ultimo=Marques Perdigão|primeiro=João da Purificação|data=1892|titulo=Itinerário das visitas feitas pelo Bispo de Pernambuco na sua diocese nos anos de 1833-1840|jornal=Revista Insituto Histórico e Geografico Brasileiro|numero=Tomo LV - Parte I|paginas=pp. 96-99|issn=0101-4366|url=https://ihgb.org.br/publicacoes/revista-ihgb/item/107778-revista-ihgb-tomo-lv-parte-i.html|acessadoem=6 de Dezembro de 2016}}</ref>
 
Por decisão do Conselho da Província, em 1833 foi criada a comarca do Brejo da Madre de Deus (desmembrada da Comarca de Flores), sendo instalada em 22 de outubro do mesmo ano, tendo como primeiro [[Juiz de Direito]] o Dr. João José Teixeira da Costa. É classificada comarca de primeira entrância pelos decretos números 687 de 1850 e 5139 de [[13 de novembro]] de [[1872]].<ref>{{Citar web|url=http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-5139-13-novembro-1872-551581-publicacaooriginal-68116-pe.html|titulo=DECRETO Nº 5.139, DE 13 DE NOVEMBRO DE 1872 - Publicação Original - Portal Câmara dos Deputados|acessodata=2016-06-01|obra=www2.camara.leg.br}}</ref> Em 1841 [[Jerônimo Martiniano Figueira de Melo]] ocupou cargo de juiz da comarca, posteriormente ele foi ministro do [[Supremo Tribunal de Justiça (Brasil)|Supremo Tribunal de Justiça]] e senador do Império.<ref>{{Citar web|url=http://www.stf.jus.br/portal/ministro/verMinistro.asp?periodo=stj&id=312|titulo=Ministros :: STF - Supremo Tribunal Federal|acessodata=2016-05-30|obra=www.stf.jus.br}}</ref> O cargo de juiz do Brejo foi exercido também por [[Antônio Epaminondas de Barros Correia]], que mais tarde se tornou [[Lista de governadores de Pernambuco|governador de Pernambuco]].
 
Durante a primeira metade do século XIX o Brejo foi um lugar bastante rico e muito povoado, contudo a prosperidade foi se diluindo, em parte graças as [[Seca no Brasil|secas]] frequentes, cabe destacar a [[Grande Seca|Grande estiagem]] que durou de 1877 até 1879; que fizeram declinar consideravelmente as fontes de receita do município enfraquecendo grandemente a pecuária e a agricultura além de matar inúmeras pessoas.<ref>"Offício ao Cidadão Governador do Estado de Pernambuco em 22 de agosto de 1890." Transcrito do Livro de Registro de Correspondência da Câmara do Brejo, fls. 178/179 verso, pertencente ao Museu Histórico do Brejo.</ref><ref>"Ao Illmº. e Exmº. Snr. Dr. Bevenuto Augusto de Magalhães Taques em 23 de Janeiro de 1858" Fls. 156 do Livro de Correspondências Recebidas e Expedidas da Câmara do Brejo da Madre de Deus-PE. Pertencente ao Museu Histórico do Brejo.</ref>