Estudos de tradução: diferenças entre revisões

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Historicamente, os estudos de tradução foram ''prescritivos'' (diz ao tradutor como traduzir), ao ponto de discutir se as traduções não prescritivas não serem tradução. Quando os historiadores dos estudos de tradução traçaram o mais antigo pensamento ocidental sobre a tradução, por exemplo, mais frequentemente põem como início os comentários de Cícero sobre como traduzir do grego para o latim melhoraria suas habilidades orais—um caso mais antigo foi a tradução de Jerônimo da Bíblia que foi chamada de sentido por sentido.—presumidamente por causa disso não se diz ao tradutor como traduzir. Na [[China]], essa discussão surgiu na tradução dos sutras budistas durante a dinastia de Han.
== Escolas de pensamento ==
As principais escolas de pensamento no nível da pesquisa tendem a se agrupar em torno de conceitos teóricos chave, muitos dos quais se tornaram objeto de debate.
 
=== '''Estudos Descritivos da Tradução''' ===
Os Estudos Descritivos da Tradução (termo criado no livro de 1995, ''Descriptive Translation Studies and Beyond'', de Toury) objetivam construir uma disciplina empírica descritiva, para preencher uma seção do mapa de Holmes. A ideia de que a metodologia científica poderia ser aplicável a produtos culturais foi desenvolvida pelos formalistas russos nos primeiros anos do século XX e recuperada por vários pesquisadores da literatura comparada. Aplica-se atualmente à tradução literária. Parte dessa aplicação foi a teoria dos polissistemas (Even-Zohar, 1990<ref>Even-Zohar, I. (1990b) "Polysystem theory," Poetics Today 11(1): 9-26 LINK</ref>), em que a literatura traduzida é vista como um subsistema do sistema literário receptor ou alvo. Gideon Toury baseia sua teoria na necessidade de considerar as traduções "fatos da cultura-alvo" para fins de pesquisa. Os conceitos de "''manipulação''" e "''patronagem''" também foram desenvolvidos em relação às traduções literárias.