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|ocupação = [[Jornalista]], [[Apresentador de televisão|apresentador]] e [[Locutor de rádio|locutor]]
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}}'''Alcides Alves Moreira''', mais conhecido como '''Cid Moreira''' ([[Taubaté]], [[29 de setembro]] de [[1927]]) é um [[jornalista]], [[Locutor de rádio|locutor]] e [[Apresentador de televisão|apresentador]] [[brasil]]eiro em atividade desde [[1947]]. Cid é famoso por sua voz grave e singular, a qual impõe a sensação de um [[eco]] aos espectadores.
 
== Carreira ==
Cid começou na rádio Difusora de [[Taubaté]], como contador. Como sua voz era muito bonita e grave, foi convidado para ser locutor. Narrou [[documentário]]s para [[cinema]], meio no qual também apresentou o noticiário semanal ''[[Canal 100]]'' produzido por [[Carlos Niemeyer]]. Em [[1955]], atuou como ator no filme ''Angu de caroço'', voltando ao cargo de narrador em [[1958]] no filme ''Traficantes do crime''.
 
Na época áurea do cinema, foi narrador dos jornais de cinema da maior parte dos estados brasileiros. Documentários produzidos por Jean Manzon, I. Rosemberg, Pantha Filmes (Belo Horizonte), Iglu Filmes (Bahia), Porto Alegre, Pará, Espírito Santo, Petrópolis (Cesar Nunes), entre outros. Alguns documentários emoldurados por sua voz, como Brasil, bom de bola; Futebol total; João e sinuca brasileira, receberam grandes elogios. E, recentemente, sua imagem voltou a reaparecer nos telões, quase como uma homenagem, em Dois filhos de Francisco, desta vez para relembrar os bons momentos no JN. Naquela época, quando não estava nos palcos das rádios ou na apresentação de cantores ou humoristas, Cid peregrinava pelas agências de publicidade e estúdios gravando spots ou jingles comerciais. Valia tudo, desde anúncios da pasta de dentes [[Kolynos]] até os postos de gasolina [[Esso]] e [[Texaco]], dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola, ou dos supermercados [[Casas da Banha]] até os remédios e produtos de higiene pessoal, como as Pílulas Dr. Ross, Alka Seltzer, sabonetes Lifebuoy, Eucalol e [[Gessy Lever]], passando pela loja de roupas masculinas [[Ducal]] até lançamentos imobiliários, entre centenas de outros produtos que passaram pela voz de Cid nas décadas de 1950 a 1980.
 
Apresentou entre [[1969]] e [[1996]] o ''[[Jornal Nacional]]'' da [[Rede Globo|Rede Globo de Televisão]], sendo um recordista como um [[Âncora (apresentador)|âncora]] que mais tempo esteve à frente de um mesmo telejornal. A estreia do Jornal Nacional em [[1 de setembro|1° de setembro]] de 1969 foi com o locutor [[Hilton Gomes]]. Hoje Cid, narra [[Matéria (jornalismo)|matérias]] para o programa da Rede Globo ''[[Fantástico]]''.
 
Em 1975, Cid Moreira provê narração para o documentário ''Brasil: Ontem, hoje e amanhã'', material de propaganda do governo comemorando os 11 anos de [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura paisano-militar no Brasil]].<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=Olívio|primeiro=Tavares,|data=1975-01-01|titulo=Brasil: Ontem, hoje e amanhã, apresentado na Rede Globo de Televisão. Na época 80 pó cento do país acreditava que aquele governo iria organizar o desastre em que se encontrava o país na época. É, que depois, os militares devolveriam aos brasileiros o direito de escolha de seus representantes através do voto. Acontece que isso não ocorreu, como todos sabem, d ficou claro que o poder corrompe tanto os civis como os militares. Visto o que passamos hoje em dia. E que não existem salvadores da Pátria. Cada brasileiro tem obrigação de ser o guardião de seu país .|url=https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/129973}}</ref>
 
Cid é célebre também pela gravação, feita em [[2001]], em áudio da [[Bíblia]] cristã na íntegra e em linguagem atual. Os CDs com sua locução alçaram um enorme sucesso de vendas, chegando hoje a 33 milhões de cópias.