Companhia Telefônica da Borda do Campo: diferenças entre revisões
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'''Companhia Telefônica da Borda do Campo''' ('''CTBC''') foi a empresa operadora de telefonia do grupo [[Telebrás|Telebras]] nas regiões do [[ABC Paulista]] e do [[Alto Tietê]] (ambas no estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]]) antes da privatização em julho de 1998, quando foi adquirida pela empresa espanhola [[Telefónica]]<ref>{{citar web|URL=https://web.archive.org/web/19990420131912/http://www.ctbc.com.br:80/ctbc/hist.htm|título=História da CTBC|data=|acessodata=|publicado=Companhia Telefônica da Borda do Campo|ultimo=|primeiro=|autor=}}</ref> juntamente com a [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]], extinguindo a administração em separado que ainda se mantinha, formando a [[Telefônica Brasil]] que em 2012 adotou a marca [[Vivo]]<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/04/telefonica-conclui-troca-da-marca-por-vivo.html|título=Telefônica conclui troca da marca por Vivo|autor=GASPARIN, Gabriela|data=12 de abril de 2012|publicado=G1|acessodata=30 de julho de 2014}}</ref> para suas operações de telefonia fixa.
== História ==
No início da década de 50, a operação telefônica no [[ABC Paulista]] estava a cargo da empresa [[Companhia Telefônica Brasileira|Companhia Telefônica Brasileira (CTB)]]. Em 1954, [[Santo André (São Paulo)|Santo André]] contava com 700 telefones, [[São Bernardo do Campo]] com 400 e [[São Caetano do Sul]] com 360. Em [[Mauá]] e [[Ribeirão Pires]] existiam respectivamente 10 e 75 aparelhos.
Os primeiros telefones da CTBC começaram a operar em [[1958]], com 7.600 terminais distribuídos em [[Santo André (São Paulo)|Santo André]] (4.000), [[São Bernardo do Campo]] (1.800) e [[São Caetano do Sul]] (1.800).▼
A insuficiência do serviço telefônico entre essas cidades com [[São Paulo]] acarretava graves conseqüências econômicas para o ABC. As mais graves eram o impedimento da ampliação dos serviços públicos e privados e desestímulo à implantação de novas indústrias, trazendo como resultante a morosidade no crescimento da região.
Por isso foi fundada em 22 de março de [[1954]]<ref>{{citar web|URL=https://web.archive.org/web/19990420131912/http://www.ctbc.com.br:80/ctbc/hist.htm|título=História da CTBC|data=|acessodata=|publicado=Companhia Telefônica da Borda do Campo|ultimo=|primeiro=|autor=}}</ref> a Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC), por iniciativa da ''Associação Comercial de Santo André'', com a finalidade de dar aos municípios do [[ABC Paulista]] melhores serviços telefônicos do que os que eram oferecidos pela sua antecessora.
Em agosto de 1969, decreto do presidente [[Costa e Silva]] autorizou a CTBC a adquirir o Serviço Municipal de Telefônicos Automáticos de [[Suzano]], que havia sido constituído poucos anos antes para suprir a demanda reprimida naquela localidade, que contava com aproximadamente 140 terminais manuais operados pela [[CTB]]. Logo a seguir, adquiriu também os serviços telefônicos de [[Mogi das Cruzes]], [[Jacareí]] e [[Cubatão]], iniciando uma expansão ao redor da área metropolitana de [[São Paulo (estado)|São Paulo]].▼
Em 1955, através da assinatura de contrato com a [[Ericsson]], foi adquirido o equipamento mais avançado da época - as centrais do tipo crossbar - um sistema telefônico pioneiro e totalmente automático, possibilitando ligações diretas entre os assinantes de CTBC e os de [[São Paulo]].
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▲Em 1961 a cidade de [[Cubatão]] entra para a área de operação da empresa e em 1964 os serviços telefônicos de [[Diadema]] e [[Rio Grande da Serra]] também passam para o controle da CTBC. Em agosto de 1969, decreto do presidente [[Costa e Silva]] autorizou a CTBC a adquirir o Serviço Municipal de Telefônicos Automáticos de [[Suzano]], que havia sido constituído poucos anos antes para suprir a demanda reprimida naquela localidade, que contava com aproximadamente 140 terminais manuais operados pela [[
Em novembro de 1972, a partir da criação da [[Telebrás|Telebras]], a CTBC passa ao controle do Governo Federal. Em julho de 1973 a [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]] assume o [[controle acionário]] da CTBC, mas mantém uma administração em separado sem [[Incorporação (Direito)|incorporação]]<ref>{{citar web|url=https://www.imprensaoficial.com.br/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/1974/ineditoriais/maio/03/p1/pag_0046_92Q6HBJ2061O8e3U5C673HUTO1G.pdf&pagina=46&data=03/05/1974&caderno=Ineditoriais&paginaordenacao=100046|titulo=CTBC - Relatório Anual de 1973|data=|acessodata=|publicado=Diário Oficial do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>.
=== Novos centros ===▼
Novos centros telefônicos foram construídos e instalados pela CTBC nos municípios sob sua concessão, como Pauliceia, Ferrazópolis, Bairro Assunção, Planalto, Castelo, Demarchi, e Riacho Grande(São Bernardo do Campo); Eldorado e Piraporinha (Diadema); Vila Pires, Bairro Campestre, Parque Oratório e Paranapiacaba (Santo André); Vila Nova Gerty (São Caetano do Sul); Ouro Fino Paulista (Ribeirão Pires); bairro Japão (Itaquaquecetuba); bairro Arujazinho (Arujá); Palmeiras (Suzano); Brás Cubas, Cocuera e Taiaçupeba (Mogi das Cruzes); e Vila Nossa Senhora dos Remédios (Salesópolis).▼
Neste mesmo ano [[Cubatão]] passa a ser atendida pela [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]] e em 1974 inicia-se o processo de inclusão das cidades do [[Alto Tietê]] na área de operação da companhia, devido a permutas feitas entre as duas empresas por razões operacionais e geográficas<ref>{{citar web|url=https://www.imprensaoficial.com.br/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/1976/ineditoriais/abril/15/p1/pag_0048_92NPNIJQSK402e3SPUL9TVOB0OU.pdf&pagina=48&data=15/04/1976&caderno=Ineditoriais&paginaordenacao=100048|titulo=CTBC - Relatório Anual de 1975|data=|acessodata=|publicado=Diário Oficial do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>.
Dessa forma as cidades de [[Ferraz de Vasconcelos]], [[Poá]] e [[Itaquaquecetuba]] (antiga concessão [[Companhia Telefônica Brasileira]]); [[Arujá]], [[Santa Isabel]], [[Igaratá]], [[Biritiba-Mirim]], [[Santa Branca]] e [[Salesópolis]] (antiga concessão [[Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo|Cotesp]]); além de [[Jacareí]] e [[Guararema]] (antiga concessão Telefônica Jacareí) foram transferidas da [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]] para a CTBC.
Em 1975 a empresa incorpora a Telefônica de [[Mogi das Cruzes]], passando a atender também essa cidade. Em 1979 as cidades de [[Jacareí]], [[Santa Branca]] e [[Salesópolis]] foram transferidas novamente para a [[Telecomunicações de São Paulo|Telesp]]<ref>{{citar web|url=https://acervo.folha.com.br/leitor.do?numero=7270&anchor=4235253&origem=busca&pd=921923945b79ec74c8f35a4cdc13ab41|titulo=CTBC - Relatório Anual de 1979|data=|acessodata=|publicado=Acervo Folha de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>, sendo que na década de 90 a cidade de [[Salesópolis]] foi transferida em definitivo para a CTBC.
Em 1987 é inaugurada a primeira central digital e nos anos seguintes adota o desenvolvimento da tecnologia de fibra óptica em suas redes. Com isso a empresa detinha nas décadas de [[1980]] e [[1990]] os melhores índices operacionais de todas as empresas do sistema [[Telebrás]].
No final da sua existência a empresa alcançou a marca de 500 mil terminais instalados, tornou-se pioneira na implantação de rede óptica de assinantes e ativou serviços avançados de transmissão de dados.
▲Novos centros telefônicos foram construídos e instalados pela CTBC nos municípios sob sua concessão, como Pauliceia, Ferrazópolis, Bairro Assunção, Planalto, Castelo, Demarchi, e Riacho Grande(São Bernardo do Campo); Eldorado e Piraporinha (Diadema); Vila Pires, Bairro Campestre, Parque Oratório e Paranapiacaba (Santo André); Vila Nova Gerty (São Caetano do Sul); Ouro Fino Paulista (Ribeirão Pires); bairro Japão (Itaquaquecetuba); bairro Arujazinho (Arujá); Palmeiras (Suzano); Brás Cubas, Cocuera e Taiaçupeba (Mogi das Cruzes); e Vila Nossa Senhora dos Remédios (Salesópolis).
{{referências}}
{{Telecomunicações Brasileiras}}
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