Democracia ateniense: diferenças entre revisões
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A '''Democracia Ateniense''' (grego: δεμοκρατια) foi uma forma de governo que surgiu na [[Grécia Antiga|Grécia]] em meados do séc. V a.C. A experiência democrática ateniense dava-se em todo território da [[Ática]] de forma direta, contudo, envolvia pequena parcela da população. Tinham o direito de participar homens com terras, maiores de 18 anos e filho de pai ateniense, e a partir de 451 a.C., aqueles que fossem filhos de pai e mãe atenienses. Escravos, mulheres e estrangeiros não poderiam participar nas instituições democráticas. Em geral, acredita-se que apenas 30% da população adulta de [[Atenas Antiga|Atenas]] era elegível para participar do processo eleitoral.<ref>Thorley, J., ''Athenian Democracy'', Routledge, 2005, [https://books.google.com/books?id=iU6EAgAAQBAJ&pg=PA74 p. 74].</ref> A liberdade e a igualdade constituíram a essência dessa democracia expressa através de três princípios básicos: [[isocracia]], [[isonomia]] e [[isegoria]].<ref>FERREIRA, 1989, p. 171 apud BAPTISTA, 2014, p. 15.</ref>
A isegoria, a isonomia e a isocracia eram traços fundamentais do regime democrático ateniense. Todos
O sistema de funcionamento do governo democrático ateniense pode ser divido em seis partes principais: [[Eclésia]], [[Bulé]], [[Arconte]]s, [[Estratego]]s e dois tribunais, o [[Areópago]] e [[Helieia]]. O processo de escolha da maioria dessas magistraturas ocorria através do sorteio, pois assim todos os cidadãos teriam chances iguais de participar destas instituições. O sorteio acontecia para os ''bouleutas'', areopagitas, ''heliastas'' e arcontes. No caso dos estrategos, havia a eleição, pois eram magistraturas militares e dependiam de certo conhecimento técnico.<ref>ALMEIDA, 2007. p. 27</ref> Para verificar a aptidão dos candidatos a uma magistratura, antes da obtenção do cargo, era feito o exame de ''dokimasia'' diante da Boulé e da Helieia.<ref>CANFORA, 2015, p. 565</ref>
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