Nova Esquerda: diferenças entre revisões

A '''Nova Esquerda''' (''New Left'' em [[Língua inglesa|inglês]]) é um termo utilizado para se referir aos movimentos políticos de [[esquerda (política)|esquerda]] surgidos em vários [[país]]es a partir da [[década de 1960]].<ref>{{Citar livro|nome=Wini |sobrenome=Breines |página= |título=Community and Organization in the New Left, 1962-1968: The Great Refusal |editora=Rutgers University Press |ano=1989 |páginas=187 |isbn=9780813514031 |idioma=inglês|url= }}</ref> Eles se diferenciam dos movimentos de esquerda anteriores que haviam sido mais orientados para um [[ativismo]] [[trabalhista]], e adotam uma definição de ativismo político mais ampla, comumente chamada de [[ativismo|ativismo social]]. Nos [[Estados Unidos]], a Nova Esquerda está associada aos movimentos populares, como o [[Hippie]], os de protesto à [[Guerra do Vietnã]] e pelos [[direitos civis]], que visavam a acabar com a opressão de classe, gênero sexual, raça e sexualidade. Na [[Europa]], a Nova Esquerda foi um movimento intelectualmente dirigido, que buscava corrigir os erros dos antigos partidos de esquerda no período do [[pós-guerra]]. O movimento começou a perder força na [[década de 1970]], quando ativistas ou se engajavam em projetos partidários, desenvolviam organizações de justiça social ou se tornaram inativos no movimento.

 

 

Sem deixar de lado o papel econômico do conceito de [[Classe social|classe]], a Nova Esquerda voltou sua atenção para a [[cultura ocidental]], tratando de temas como [[raça]], [[género (sociedade)|gênero]], [[sexualidade]] e [[elitismo]], com a proposição de que o desenvolvimento deve ocorrer antes, ou pelo menos junto ao crescimento econômico.