Fernando Cunha Júnior: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Provável parcialidade Referências removidas Editor Visual
Linha 18:
Nascido em maio de 1935, Fernando Cunha Junior é filho de Jandira Leão Cunha e Fernando Cunha. Apesar de sua cidade natal ser [[Itumbiara]], em [[Goiás]], Junior morou em diversas cidades brasileiras ao longo de sua vida, como [[Anápolis]] e [[Goiânia]]. No início dos anos 1960, graduou-se em [[Direito]] pela [[Universidade Federal de Goiás]], sendo um dos homens responsáveis pela liderança de um movimento que culminou na criação de uma faculdade pública no estado<ref>{{Citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/fernando-cunha-junior|titulo=FERNANDO CUNHA JUNIOR {{!}} CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil|acessodata=2018-09-24|obra=CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil|ultimo=Brasil|primeiro=CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do|lingua=pt-br}}</ref>.
==Atuação na política==
Sua atuação na política começou em 1955 quando, de volta a Goiás após ter passado um tempo em [[São Paulo]], se filiou ao [[PSD|PSD (Partido Social Democrático)]] e passou a apoiar a candidatura de [[Juscelino Kubitschek]], eleito [[presidente da República]] posteriormente. Em 1960, já no fim da era JK, foi o encarregado pela criação do Consórcio de Empresas de Radiodifusão e Notícias do Estado de Goiás durante o mandato do governador de Goiás, [[Mauro Borges Teixeira|Mauro Borges]], entre 1961 e 1964.
Formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás, foi secretário de Articulação Institucional e Política do Estado de Goiás de 2008 a 2010, secretário Extraordinário do Governo de Goiás em 2007, secretário de Governo do Estado de Goiás de 2003 a 2006 e Deputado Federal por cinco mandatos. Ele foi um dos idealizadores da campanha que elegeu [[Marconi Perillo]] (PSDB) governador em 1998. Nesse mesmo ano, se candidatou ao senado<ref>[http://g1.globo.com/goias/noticia/2011/11/fernando-cunha-junior-morre-neste-sabado-em-goiania.html g1 Fernando cunha júnior]</ref>.
 
Durante a [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|Ditadura Militar]], passou a defender cidadãos presos injustamente durante o regime, no denominado primeiro grupo de advogados de presos políticos do Brasil. Em 1970, seis anos após a deposição de [[João Goulart]], foi eleito [[deputado federal]] do [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|MDB (Movimento Democrático Brasileiro)]] que, por sua vez, fazia oposição a [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]] e ao governo ditatorial. Três anos mais tarde, assumiu o posto de vice-líder de bancada na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara]] pelo mesmo partido e, em 1974, com sua reeleição, foi nomeado vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia e suplente da Comissão de Trabalho e Legislação Social.
 
Ainda, em 1978, foi eleito pela terceira vez consecutiva deputado federal pelo MDB e, em 1979 no governo de [[João Figueiredo]], com o fim do [[bipartidarismo]], se tornou automaticamente membro do recém-criado PMDB. Novamente, em 1982, começou a exercer seu quarto mandato consecutivo como deputado, desta vez representando o novo partido. Foi nesse mandato que, em 1984, votou a favor de [[Eleição|eleições diretas]] para presidente na chamada [[Emenda Dante de Oliveira]] que resultou no movimento [[Diretas Já]] nas principais cidades do Brasil. Como a proposta de eleições diretas acabou sendo derrotada na Câmara, coube aos deputados elegerem quem seria o primeiro presidente da nova [[Democracia|democracia brasileira]] a tomar posse em 1985. Nesse processo, Cunha Junior votou em [[Tancredo Neves]] para ocupar a faixa presidencial que terminou por derrotar o adversário [[Paulo Maluf]]. No entanto, Tancredo veio a falecer um dia antes de sua posse, em 21 de abril de 1985, sendo substituído pelo então vice-presidente [[José Sarney]] que permaneceu no poder até 1989.
{{referências}}
{{esboço-político}}