Fernando Cunha Júnior: diferenças entre revisões

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Ainda, em 1978, foi eleito pela terceira vez consecutiva deputado federal pelo MDB e, em 1979 no governo de [[João Figueiredo]], com o fim do [[bipartidarismo]], se tornou automaticamente membro do recém-criado PMDB. Novamente, em 1982, começou a exercer seu quarto mandato consecutivo como deputado, desta vez representando o novo partido. Foi nesse mandato que, em 1984, votou a favor de [[Eleição|eleições diretas]] para presidente na chamada [[Emenda Dante de Oliveira]] que resultou no movimento [[Diretas Já]] nas principais cidades do Brasil. Como a proposta de eleições diretas acabou sendo derrotada na Câmara, coube aos deputados elegerem quem seria o primeiro presidente da nova [[Democracia|democracia brasileira]] a tomar posse em 1985. Nesse processo, Cunha Junior votou em [[Tancredo Neves]] para ocupar a faixa presidencial que terminou por derrotar o adversário [[Paulo Maluf]]. No entanto, Tancredo veio a falecer um dia antes de sua posse, em 21 de abril de 1985, sendo substituído pelo então vice-presidente [[José Sarney]] que permaneceu no poder até 1989.
 
Com o restabelecimento da democracia em nosso país, Junior foi eleito deputado federal constituinte em 1986<ref>{{Citar web|url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa|titulo=Conheça os Deputados|acessodata=2018-09-24|obra=Portal da Câmara dos Deputados|lingua=pt-br}}</ref> e passou a integrar a equipe responsável por redigir a [[Constituição brasileira de 1988|Constituição Federativa de 1988.]] Enquanto esteve ocupando o cargo, passou foi titular das Subcomissões da Ciência e Tecnologia e da Comunicação, da Educação, dos Esportes, da Cultura, da Ciência, da Família, da Comunicação e da Tecnologia. Como constituinte, votou a favor da legalização do [[aborto]], do [[Presidencialismo no Brasil|presidencialismo]], dentre outras medidas implantadas em nossa atual carta magna.
 
Em 1988, no meio do seu mandato como constituinte, o então governador de Goiás, [[Henrique Santillo]], o nomeou como um dos secretários de seu governo. Um ano depois, nas eleições presidenciais de 1989, quando o brasileiro pôde voltar às urnas após quase 30 anos, apoiou a candidatura de [[Ulysses Guimarães]] e se opôs ao candidato [[Fernando Collor de Mello]] — eleito naquele ano. Nessa mesma eleição, tentou em vão concorrer ao cargo de deputado federal novamente e terminou por deixar o cargo no início de 1991.