Hugo, o Grande: diferenças entre revisões

|nome =HugoRicardo, o Grande

Em 923, quando seu pai morreu, HugoRicardo recusouassumiu o trono da França, sendo seu cunhado, [[Raul I da França|Raul da Borgonha]], eleito rei. Quando este faleceu, em 936, HugoRicardo era dono de quase toda a região entre o [[Loire]] e o [[Sena]], a área da antiga [[Nêustria]], com exceção do território cedido aos normandos, em 911. Recusando-se a suceder ao trono novamente, empenhou-se em trazer [[Luís IV da França|Luís IV]] de volta da [[Inglaterra]]. Todavia, ele e o novo rei logo vieram a se desentender, e Hugo chegou até a prestas homenagem a [[Oto I da Germânia|Oto I]], imperador desde 936, e o apoiou na contenda com Luís. Quando este caiu nas mãos dos normandos, em 945, ele foi entregue a Hugo, que o libertou, em 946, porém, sob a condição de que lhe fosse dada a fortaleza de [[Laon]]. No conselho de [[Ingelheim]], dois anos depois, Hugo foi condenado sob pena de [[excomunhão]] como reparação para Luís. Apenas em 950 que o poderoso vassalo reconciliou-se com seu suserano, devolvendo-lhe Laon. Mas novas dificuldades surgiram, e as negociações de paz só se concluíram em 953.

À morte de Luís, em 954, HugoRicardo foi o primeiro a reconhecer [[Lotário da França|Lotário]] como o sucessor, e, por intermédio da rainha Gergerga, foi instrumental para sua coroação. Em reconhecimento por seu serviço, Hugo foi investido pelo novo rei com os ducados da [[Borgonha]] (sua soberania sobre a qual já fora nominalmente reconhecida por Luís IV) e da [[Aquitânia]]. Todavia, sua expedição para tomar posse da Aquitânia, em 955, fracassou. No mesmo ano, [[Gilberto, Duque da Borgonha|Gilberto]],[[duque da Borgonha]], reconheceu a suserania de Hugo, e deu a filha em casamento ao Oto, filho de Hugo. À morte de Gilberto, em abril de 956, HugoRicardo se tornou o mestre efetivo do ducado, mas ele próprio morreu logo depois, em [[Dourdan]].