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No final do século XIX, surgiu a [[Padaria Espiritual]], uma agremiação cultural formada por jovens escritores, pintores e músicos. Vários autores criticavam as instituições e valores então vigentes com discurso irônico, irreverência, espírito crítico e sincretismo literário.<ref>{{Harvnb|Barreira|1986|p=136}}</ref> Para alguns críticos literários e historiadores, essa agremiação pode ser considerada um movimento pré-modernista que já apresentava alguns aspectos do [[Modernismo]], que só surgiria com força em [[São Paulo (estado)|São Paulo]] em 1922. Contemporânea à Padaria Espiritual, a [[Academia Cearense de Letras]] foi fundada em 1894 sendo uma das principais instituições literárias do estado, congregando alguns dos nomes mais ilustres da literatura estadual.<ref>{{Harvnb|Barreira|1986|p=179}}</ref> Hoje, existem diversas instituições similares em todo o Ceará.
 
O [[Modernismo]] se consolidou no Ceará por meio do movimento ''Clã'', fundado nos anos 1940, que congregou diversos escritores renomados cearenses: [[Moreira Campos]], João Clímaco Bezerra, Antônio Girão Barroso, Aluísio Medeiros, Otacílio Collares, [[Artur Eduardo Benevides]], [[Antônio Martins Filho]], Braga Montenegro, [[Manuel Eduardo Pinheiro Campos]], [[Fran Martins]], José Camelo Ponte, José Stênio Lopes, Milton Dias, Lúcia Fernandes Martins e Mozart Soriano Aderaldo.<ref>{{Harvnb|Revista do Instituto do Ceará:Númeor especial|1987|p=239}}</ref>
 
Na década de 1970, surgiram outros dois importantes grupos literários no Ceará: ''O Saco'', uma revista artística inusitada, pois era distribuída com folhas soltas guardadas dentro de um saco; e o ''Grupo Siriará'', que reuniu diversos jovens escritores, propondo uma literatura cearense autêntica e desvinculada dos estereótipos que se estabeleceram na retratação literária do ambiente cearense.<ref>{{Harvnb|Anuário do Ceará|2007|p=602}}</ref>