Revolução Branca (Irão): diferenças entre revisões
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Depois de apresentar a proposta, surgiram fortes protestos no Parlamento, largamente constituído por senhores feudais, membros da burguesia tradicional e do clero. Para calar esses protestos, decidiu que essas propostas seriam votadas não no Parlamento, mas sim através de um referendo popular. Um líder religioso enviou uma carta ao primeiro-ministro de então Emmani que o governo não devia tocar nas terras do clero.<ref>{{citar jornal|título=Arevolução iraniana de 1978-1979|obra=[[História]]|último =Goes|primeiro =Eunice|data=dezembro de 1992}}</ref> O ayatollah Borujerdi chegou a afirmar que «qualquer medida que limite o tamanho das terras é contrária à lei islâmica». A reforma agrária desagradava ao clero iraniano porque o arrendamento das suas terras a camponeses era uma das suas principais fontes de rendimentos. Os clérigos também se opunham ao estabelecimento do sufrágio universal e justificava-se com uma provisão constitucional de que o Irão era um estado islâmico. Ora o profeta do [[Islamismo]] havia dito que «o homem é superior à mulher» e que Deus o prefere a esta.
No tal referendo nos inícios de 1963, o regime anuncia que 5.598 711 pessoas votaram pelas reformas e apenas 4.115 contra as reformas<ref>{{citar livro|autor =Milani, Moshen M.|título=The Making of Iran’s Islamic Revolution|local=Boulder, Colorado|publicado=Westview Press|ano=1988|página=85|isbn=978-0-8133-7293-8}}</ref> Se bem que os resultados aparentem uma grande popularidade, há uma enorme controvérsia em relação à sua exatidão e sucesso,
== Balanço ==
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