Carolina do Sul: diferenças entre revisões

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A região da Carolina do Sul continuou a ser reivindicada pelos espanhóis e pelos franceses até a [[década de 1730]]. Durante este período, os colonos ingleses foram obrigados a defender-se de diversos ataques de forças espanholas e francesas, durante a [[Guerra da Rainha Ana]], entre [[1710]] e [[1713]], e de diversos ataques indígenas e de [[pirata]]s. As crescentes diferenças econômicas e políticas entre a população dos condados de Albermarle e Craven causaram eventualmente a dissolução da província de Carolina, em [[1712]]. Em seu lugar, foram fundadas duas distintas províncias coloniais: a Carolina do Norte e a Carolina do Sul, no que eram anteriormente os condados de Albermarle e Craven. Ambas as colônias continuaram a ser administradas pelos ''lordes proprietários''.
 
Os ''lordes proprietários'', que tinham somente interesses políticos e econômicos na região, pouco ajudaram os colonos durante os ataques dos espanhóis, dos franceses, dos indígenas e dos piratas, fato que desagradou muito os colonos. Além disso, os lordes não permitiam aos colonos que escolhessem seus governadores. Estes lordes foram depostos em [[1719]], após rejeitar propostas de leis criadas pela população do estado, no mesmo ano. A Carolina do Sul passou a ser então uma colônia real, governada por um governador escolhido pelo monarca do [[Reino Unido]]. O monarca britânico à época, o rei [[Jorge I da Grã-Bretanha|George I]], fez isto em agrado à população da Carolina do Sul, uma vez que ela atuava como primeira barreira de defesa contra invasões espanholas provenientes do sul, da [[Flórida]]. Em [[1732]], o sul da Carolina do Sul separou-se da [[Geórgia (EUAEstados Unidos)|Geórgia]], que tornou-se uma colônia à parte.
 
A Carolina do Sul, desde a [[década de 1700]], havia prosperado com o cultivo de [[arroz]] na região. Durante meados da [[década de 1730]], o [[algodão]] também passou a ser cultivado em grande quantidade. O algodão era primariamente [[Exportação|exportado]] para outros países. A venda de algodão a preços competitivos requeria grande quantidade de [[mão-de-obra]] barata. Assim sendo, milhares de pessoas foram trazidos à força do [[África|continente africano]] para trabalhar como [[Escravatura|escravos]]. Com a expansão da área cultivada, do litoral em direção ao interior, cada vez mais colonos e escravos instalaram-se na região. Em [[1775]], a Carolina do Sul possuía cerca de 175 mil habitantes; destes, 100 mil eram brancos e 75 mil eram afro-americanos.
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== Geografia ==
[[Ficheiro:Congaree swamp.jpg|250px|right|thumb|[[Pântano]]s são comuns na região das ''Planícies Costeiras do Atlântico''.]]
A Carolina do Sul limita-se ao norte com a [[Carolina do Norte]], a leste com o [[oceano Atlântico]] e ao sudoeste com a [[Geórgia (EUAEstados Unidos)|Geórgia]]. Com quase 83 mil quilômetros quadrados, é o [[Lista de estados e territórios dos Estados Unidos por área|40º maior estado americano em área do país]]. O [[litoral]] da Carolina do Sul possui uma extensão de cerca de 301 quilômetros. Contando-se todas as regiões banhadas pelo mar - [[baía]]s, [[estuário]]s e [[ilha]]s oceânicas - este número salta para {{formatnum:4628}} quilômetros. O principal [[rio]] da Carolina do Sul, e também o mais longo, é o [[rio Santee]], cuja [[bacia hidrográfica]] cobre cerca de 40% do estado. Outros rios importantes da Carolina do Sul são os rios [[Rio Pee Dee|Pee Dee]] e o [[Rio Savannah|Savannah]], respectivamente o segundo e o terceiro rios mais longos do estado. A Carolina do Sul não possui nenhum grande [[lago]] natural. Os maiores lagos foram todos criados através de [[barragem|represas]]. O maior lago da Carolina do Sul é o [[lago Marion]], criado por uma represa erguida em [[1942]]. [[Floresta]]s cobrem cerca de 65% do estado.
 
A Carolina do Sul pode ser dividida em três distintas regiões geográficas: