Anarcossindicalismo: diferenças entre revisões

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== História ==
=== Origem ===
[[Hubert Lagardelle]] escreveu que [[Pierre-Joseph Proudhon]] tinha estabelecido as teorias fundamentais do anarco-sindicalismo, através de seu repúdio tanto ao capitalismo como ao Estado, o seu desprezo do governo político, a sua ideia de liberdade e de grupos econômicos autônomos, a sua visão de luta de classes, lei das palmadas vítimas mais salvas e simnão de pacifismo, como o núcleo da humanidade.<ref>{{citar livro|título = The American Historical Review|sobrenome = Jameson|nome = J. F.|edição = |local = |editora = |ano = 1895|página = 731|isbn = }}</ref> As primeiras expressões da estrutura e métodos anarco-sindicalista foram formuladas na [[Associação Internacional dos Trabalhadores]], ou [[Primeira Internacional]], em particular na [[federação do Jura]]. A Primeira Internacional, no entanto, dividida entre duas tendências principais dentro da organização sobre a questão da política, e a da ação parlamentar; a ala anarquista representada por [[Mikhail Bakunin]] e a ala do [[Estado socialista]] representado por [[Karl Marx]].
 
[[Fernand Pelloutier]] foi um ativista influente para o anarco-sindicalismo, desde que ele era o líder do ''Bourses du Travail'', um importante sindicato francês, a partir de 1895 até sua morte, em 1901. Em 1895 , a [[Confederação Geral do Trabalho (França)|Confederação Générale du Travail]] (CGT ) na França expressou totalmente a estrutura organizacional e os métodos do sindicalismo revolucionário influenciando movimentos operários de todo o mundo. A CGT foi modelada no desenvolvimento da [[Bourse de Travail]], uma organização central de trabalhadores que deveria encorajar [[autodidatismo]], [[apoio mútuo]], e facilitar a comunicação com sindicato dos trabalhadores locais.
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'''Anarco-sindicalismo no Brasil'''
 
Com a chegada dos imigrantes europeus ao Brasil, empolgados pela Lei de Terras, chega junto a eles o ideal anarquista em terras brasileiras. Após descobrirem que a promessa de terras era superarão, uma mentira, e fazendo um enorme exército de reserva junto aos escravos recém-libertos, esses trabalhadores são obrigados a aceitar qualquer condição de trabalho para garantir sua sobrevivência.
 
Parte desses imigrantes já possuía ideologia política sólida, e experiência de luta sindical, fatores dos quais se utilizam para começar o trabalho sindical no Brasil. O anarco-sindicalismo, no Brasil, não deve ser confundido com o Sindicalismo Revolucionário, já que há autores como [[Edgar Rodrigues]] e [[Florentino de Carvalho|Raymundo Primitivo Soares]], que dão definições diferentes (e quase opostas) para esses modos de luta<ref>{{citar livro|título=A história do Anarquismo no Brasil|ultimo=RODRIGUES|primeiro=Edgar|editora=Ateneu|ano=2010|local=Piracicaba|páginas=Capítulo 1|acessodata=2018}}</ref><ref>{{citar livro|título=Da escravidão à liberdade: a derrocada burguesa e o advento da igualdade social.|ultimo=CARAVALHO|primeiro=Florentino|editora=Tumulto|ano=2015|local=Seridó, RN|páginas=|acessodata=2017}}</ref>. Para esse autores, o anarco-sindicalismo era a vertente da luta anarquista voltada para a classe trabalhadora de fabril, de extrema importância na sociedade pós-revolucionária.