Eleição presidencial no Brasil em 1985: diferenças entre revisões

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A candidatura da Aliança Democrática enfrentou os mesmos métodos de Maluf que haviam caracterizado a campanha interna no PDS. Os eleitores “malufavam” sob a suspeita de [[corrupção]] ostensiva.<ref>Ronaldo Costa Couto, "História Indiscreta da Ditadura e da Abertura", p. 371.</ref> O trabalho da Aliança Democrática, no entanto, era de políticos muito experientes, lideranças que haviam passado pelas crises do regime de 1945 e pelos "[[anos de chumbo]]". No dia [[15 de janeiro]] de [[1985]] reuniu-se o [[colégio eleitoral]] para eleger o [[presidente do Brasil|presidente]] e o [[lista de vice-presidentes do Brasil|vice-presidente]] da República e o resultado foi exatamente o previsto pela equipe de Tancredo: 380 a 180 votos.
 
No dia [[14 de março]], véspera da posse do novo governo, [[Tancredo Neves]] foi internado com sintomas de [[apendicite]]. No dia [[15 de março]] tomou posse o vice-presidente, [[José Sarney]]. Por mais de um mês, alongou-se a agonia de Tancredo, atingido por uma infecção generalizada. No dia [[21 de abril]], [[Dia deda TiradentesInconfidência|o mais solene de Minas Gerais]], o presidente eleito não resistiu. Seu enterro foi o pico da comoção nacional acumulada.
 
O símbolo da vitória da Aliança Democrática é a presença, na mesa presidencial, do "Compromisso com a Nação". O sucessor de Tancredo Neves, José Sarney, cumpriu grande parte dos pontos daquela proposta, a começar pelas eleições diretas para todos os cargos, legalização dos [[partido político|partidos]] e convocação da [[assembleia constituinte]], concretizando a transição democrática no Brasil.