Suicídio de Celestino Netinho: diferenças entre revisões

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{{Reciclagem|data=outubro de 2017}}
'''Celestino José Rodrigues Neto''' ([[1976]] – [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], [[15 de maio]] de [[1990]]) foi um aluno do [[Colégio Militar do Rio de Janeiro]] eque vítimase da mentalidade da caserna criada durante a [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)]]suicidou..
 
Aos 14 anos de idade o "Netinho" cursava a oitava série do referido estabelecimento de ensino castrense e, portanto, realizava o seu curso médio regularmente. Em 1990, ao fazer uma prova de [[geografia]], foi acusado de consultar um livro e com base nesse fato recebeu uma pena de suspensão de seis dias, punição esta já bastante pesada para os atuais padrões de [[civilização]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=H13KfSEmCG8C&pg=PA109&lpg=PA109&dq=Suic%C3%ADdio+de+Celestino+Jos%C3%A9+Rodrigues+Neto+-+Netinho&source=bl&ots=Itgko5wXka&sig=dI7ztNNOnwXQGIuzl2kDBP05ibY&hl=pt-BR&ei=uu4mSsmoPM-Etwf_263hBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3#PPA110,M1|título=Morreu na contramão: o suicídio como notícia|ultimo=Dapieve|primeiro=Arthur|data=2007|editora=J. Zahar Editor|isbn=9788571109803}}</ref>
 
Não satisfeita, a direção do colégio mandou reunir o corpo discente no pátio e através de um capitão-instrutor (''capitão Costa Vaz'') procedeu-se a humilhação pública do [[adolescente]], fato agravado pela presença da mãe do aluno no local.
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Em nota da época, a seção de relações públicas do Exército informou que a "cola" era uma transgressão disciplinar passível de expulsão do aluno do colégio, assim como o [[homossexualismo]] e o uso de drogas.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=fBLbtdVCoegC&pg=PA40&lpg=PA40&dq=Celestino+Jos%C3%A9+Rodrigues+Neto&source=bl&ots=JWigtTKXqR&sig=5wvuxpRXp6ugq_JBvNe4dmsXCy0&hl=pt-BR&ei=mKYESri7IJiNtgenj7z8Bg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=7#v=onepage&q=Celestino%20Jos%C3%A9%20Rodrigues%20Neto&f=false|título=A cidade dos sábios reflexões sobre a dinâmica social nas grandes cidades|ultimo=Baptista|primeiro=Luis Antonio|data=1999|editora=Grupo Editorial Summus|isbn=9788532306760}}</ref>
 
Evento muito noticiado pela [[Imprensa]], representoupor um episódio de desrespeito aos [[direitos humanos]] que, embora influenciado porse práticastratar de uma ditadurapessoa militar recentejovem, reproduziu, também, fatos muito semelhantes ocorridos por diversos motivos em escolas do Brasil e do mundo, como por questões raciais, religiosas, financeiras etc. Não foi uma simples questão disciplinar resolvida de forma arbitrária, mas um erroassunto dopouco estabelecimentoexplorado dena ensinomídia, emo conduzi-la de forma atentatória aos princípios da dignidade humana e da civilização. Nesse aspecto tornou-se um fato emblemático e de interesse socialsuicídio.<ref>{{Citar web|url=http://www.dhnetsocial.org.br/dadosrelatorio2001/relatorios/dh/br/jglobal/redesocial/redesocial_2001/capi_torturarelatorio003.htm|titulo=DHnetRede -Social de DireitosJustiça Humanose naDireitos InternetHumanos|acessodata=2017-10-02|obra=www.dhnetsocial.org.br}}</ref>
 
''Cecília Maria Bouças Coimbra'', Presidente (em [[2009]]), do [[Grupo Tortura Nunca Mais]], relata este e outros episódios de violências de militares contra militares em "Rede Social de Justiça e Direitos Humanos" <ref>{{Citar web|url=http://www.social.org.br/relatorio2001/relatorio003.htm|titulo=Rede Social de Justiça e Direitos Humanos|acessodata=2017-10-02|obra=www.social.org.br}}</ref>
 
{{Referências}}