Dinis I de Portugal: diferenças entre revisões

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O casamento deste rei foi talvez um dos primeiros grandes sucessos da política externa portuguesa. Dinis inicia negociações com [[Pedro III de Aragão]], para casar com a filha deste, Isabel, que na mesma altura estaria a ser reclamada por embaixadores dos reis de [[França]] e [[Inglaterra]]. Isabel era um partido extremamente valioso, uma vez que a sua figura se prestigiava pelas melhores qualidades, e ainda a importância estratégica de [[Aragão]], tanto do ponto de vista político como económico, uma vez que o próprio Pedro III enceta uma política mediterrânica, começada pela conquista da ilha italiana da [[Sicília]] (que constituiu o reino de [[Trinácria]]), em consequência da defesa dos direitos da esposa, última descendente da casa imperial alemã de [[Hohenstaufen]] no sul italiano. Os sucessores de Pedro continuariam esta [[Coroa de Aragão|política de expansão]] e [[Mar Mediterrâneo|dominação mediterrânica]].
 
Graças às diligências dos seus procuradores e vassalos João Velho, João Martins e Vasco Pires, negociou as claúsulas matrimoniais e ficaram encarregados de receber a noiva por palavras de presente, direito que lhes fora outorgado a 12 de novembro de 1280. Pedro III decidiu-se pelo rei português, segundo carta de 11 de fevereiro de 1282, na qual se concretizava o casamento do rei português, de 2120 anos, e da princesa aragonesa, de 11. Dinis doava à sua esposa de doze castelos e três vilas. Dinis por essa altura encontrar-se-ia em [[Trancoso]], vila que doaria também a Isabel a 26 de junho de 1282. Foi também nessa vila que se efetuou a boda ''de facto'', aí permanecendo até aos primeiros dias de agosto{{Sfn|Baquero Moreno|1997}}.
 
====Leão e Castela====