Carlos Brilhante Ustra: diferenças entre revisões

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[[Thomas Skidmore]] descreve em seu livro ''Brasil: de Castelo a Tancredo'' que, em 1986, a então deputada [[Bete Mendes]] reconheceu em Ustra, adido militar no [[Uruguai]] durante o governo [[José Sarney]], o homem que a torturou em 1970. A deputada enviou uma carta ao então presidente Sarney, solicitando que ele fosse exonerado do cargo e pronunciou discurso sobre o assunto no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]].<ref name= URUGUAI>{{citar web | url = http://revistaforum.com.br/blog/2012/02/em-busca-de-justica/ | título = ''Em busca de justiça'' |autor=Tatiana Merlino |acessodata=17/04/2017 | data = 9 de fevereiro de 2012 | publicado=''[[Fórum (revista)|Revista Fórum]]''}}.</ref><ref name= ULSTRA1>{{citar web | url = http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u43044.shtml | título = '' ‘Você pode pensar, mas não pode agir’ '' |acessodata=17/04/2017 |lugar=[[Ribeirão Preto]] - [[São Paulo (estado)|SP]] | publicado = [[Folha de S.Paulo|''Folha'']] | data = 2 de dezembro de 2002}}.</ref> No entanto, o general [[Leônidas Pires Gonçalves]], [[Lista de ministros do Exército do Brasil|Ministro do Exército]] à época, manteve Ustra no posto e também avisou que não demitiria nenhum outro militar por acusações de [[tortura]]. Isso tornou Ustra um protagonista da primeira crise militar do [[governo Sarney]].<ref name="ULSTRA1"/>
 
Em resposta a Bete Mendes, em 1987, o coronel lançou o livro ''Rompendo o silêncio'', em que narra sua passagem pelo DOI/CODI, no período de 1970 a 1974, além da [[Operação Bandeirante]] ([[OBAN]]).<ref name=":0" /> Em 2006, lançou o livro ''[[A Verdade Sufocada]]'', em que conta sua versão dos fatos que viveu [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|durante a ditadura]].<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2405200609.htm |título=''CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA lança amanhã o livro "A Verdade Sufocada", às 19h, no restaurante Fior D'Itália.'' |publicado=[[Folha de S.Paulo|''ilustrada'']] |autor=Mônica Bergamo (e Ana Ottoni) |data=24 de maio de 2006 |acessodata=17/04/2017}}</ref><ref name=":1" /> O livro possui dezquatorze edições publicadas (2018) e a soma das tiragens ultrapassaram vinte mil exemplares.{{Carece de fontes|data=fevereiro de 2018}}
 
Ustra morreu em 15 outubro de 2015, em um hospital de [[Brasília]], em razão de uma pneumonia e de falência múltipla de órgãos. Ele estava internado para tratamento de um [[câncer]].<ref>{{Citar web|URL=http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/10/15/morre-coronel-ustra.htm|título=Morre coronel Ustra, ex-chefe do DOI-Codi durante a ditadura|acessadoem=2015-10-15|obra=Notícias|publicado=UOL}}</ref><ref>{{citar web|url= http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/10/morre-brilhante-ustra-ex-chefe-de-orgao-de-repressao-na-ditadura.html|título= Morre Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-Codi durante a ditadura|acessodata= 22 de setembro de 2017|publicado= Portal G1|data= 15 de outubro de 2015}}</ref>