Judith Butler: diferenças entre revisões

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Seus trabalhos mais recentes focam a [[filosofia judaica]], centrando-se em particular nas "críticas pré-[[sionismo|sionistas]] da [[Terrorismo de Estado|violência estatal]]."<ref>{{citar web |url=http://rhetoric.berkeley.edu/faculty_bios/judith_butler.html |publicado=Rhetoric.berkeley.edu |obra= |autor= |título=Biografia de Judith Butler no Departamento de Retórica, Universidade de Berkeley |data= |acessodata= |língua= }}</ref><ref>Butler, Judith. "The Charge of Anti-Semitism: Jews, Israel, and the Risks of Public Critique. ''Wrestling with Zionism: Progressive Jewish-American Responses to the Israeli-Palestinian Conflict''. Ed. Tony Kushner e Alisa Solonmon. Nova York: Grove, 2003. pp. 249-265</ref>
 
== Críticas ==
A revista ''Philosophy and Literature'' de Denis Dutton concedeu à Butler o quarto prêmio "''Bad Writing Competition''". A premiação se propõe a "celebrar a má escrita das passagens mais lamentáveis encontradas em livros e artigos acadêmicos".<ref>{{cite web| url=http://denisdutton.com/bad_writing.htm| first=Denis| last=Dutton| authorlink=Denis Dutton| year=1998| title=Bad Writing Contest}}</ref>
 
Alguns críticos acusaram Butler de elitismo devido a seu difícil estilo de prosa, enquanto outros afirmam que ela reduz o gênero ao "discurso" ou promove uma forma de voluntarismo de gênero. [[Susan Bordo]], por exemplo, argumentou que Butler reduz o gênero à linguagem e sustenta que o corpo é uma parte importante do gênero, em oposição à concepção de gênero de Butler como desempenho.<ref>Hekman, Susan (1998). "Material Bodies." Body and Flesh: a Philosophical Reader ed. by Donn Welton. Blackwell Publishing. pp. 61–70.</ref>
 
Outra crítica particularmente destacada veio da feminista liberal [[Martha Nussbaum]] que argumentou que Butler interpreta erroneamente a ideia de enunciação performativa de [[John Langshaw Austin]], fazendo alegações errôneas e impedindo um lugar essencial de resistência ao repudiar a agência pré-cultural. Segundo Martha, Judith não fornece uma teoria ética normativa para dirigir os desempenhos subversivos que Butler endossa.<ref>Nussbaum, Martha (February 22, 1999). "The Professor of Parody" (PDF). The New Republic. Archived from the original on August 3, 2007.</ref>
 
Já a crítica de [[Nancy Fraser]] ocorreu em uma troca de artigos entre as duas teóricas. Fraser sugeriu que o foco de Butler na performatividade a afasta das "maneiras cotidianas de falar e pensar sobre nós mesmos. [...] Por que devemos usar uma linguagem de auto distanciamento?"<ref>Fraser, Nancy (1995). "False Antitheses." In Seyla Benhabib, Judith Butler, Drucilla Cornell and Nancy Fraser (eds.), Feminist Contentions: A Philosophical Exchange. Routledge. p. 67.</ref>
 
Mais recentemente, vários críticos - mais proeminentemente, Viviane Namaste - criticaram a obra ''Undoing Gender'' pela ênfase dada aos aspectos intersecionais da violência baseada no gênero.<ref>Namaste, Viviane. 2009. "Undoing Theory: The "Transgender Question" and the Epistemic Violence of Anglo-American Feminist Theory." Hypatia 24 (3):pp. 11-32.</ref>
 
== Obras ==