Luteranismo: diferenças entre revisões
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{{Luteranismo}}
O '''luteranismo''' é uma das principais denominações do protestantismo, sendo a segunda maior Igreja cristã do Ocidente, com
A divisão entre os [[Igreja Católica Apostólica Romana|católicos romanos]] e os luteranos aconteceu em 1521 com a [[Dieta de Worms]], onde Lutero e todos seus seguidores foram oficialmente excomungados pela Igreja Católica.<ref name="ENC3" /> A divisão tinha por base a doutrina da [[justificação (teologia)|justificação]], sendo que Lutero advocava-a através do princípio de que "a salvação vem [[sola gratia|somente pela graça]], [[sola fide|somente pela fé]] e [[Solus Christus|somente por Cristo]]", contrariando o ponto de vista romano, que se baseava em uma "salvação pelo amor e pelas [[boas obras]]".
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"Tese 27: Pregam a doutrina [[Ser humano|humana]] os que dizem que, tão logo seja ouvido o tilintar da moeda lançada na caixa, a alma sairá voando."
[[Ficheiro:Communion Closeup.jpg|miniaturadaimagem|A comunhão sagrada, vitral na paróquia luterana de São Mateus em Charleston, Carolina do Sul.|alt=|esquerda]]
"Tese 32: Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de cartas de indulgência."
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Em vista do precedente, segundo sua interpretação, o termo "igreja" jamais deveria ser empregado para definir um grupo religioso que não pertence ao [[Jesus Cristo|Senhor]] como seu corpo (Ef. 1.22,23). Uma seita que, de acordo com sua visão, nega a divindade de Jesus, como a dos [[Unitarismo|unitaristas]] não deveria ser chamada igreja.
[[Ficheiro:Lutheran archbishop of finland.jpg|miniaturadaimagem|Arcebispo Luterano da Finlândia]]
Escreve Lutero nos [[Artigos de Esmalcalde]]: "Graças a Deus, (hoje) uma criança de sete anos de idade sabe o que é a igreja, a saber, os santos crentes e cordeiros que escutam a voz do seu Pastor" (parte III, art. XII, cf. Livro de Concórdia, p. 338). Em seu Catecismo Maior, ele apresentou essa definição clássica: "Eu creio que há sobre a terra um pequeno grupo santo e congregação de santos puros sob uma cabeça, Cristo, chamados pelo [[Espírito Santo]] para uma fé, uma mente e uma compreensão, com dons multiformes, entretanto concordando em amor, sem seitas nem cismas. Também faço parte do mesmo, sendo participante e [[co-proprietário]] de todos os bens que possui, trazido a ele e incorporado nele pelo Espírito Santo pelo ouvir e pelo continuar a ouvir a palavra de Deus, que é o processo de iniciação nele. Pois, anteriormente, antes de termos alcançado isto, pertencíamos ao diabo, nada sabendo de Deus e de Cristo. Assim, até o último dia, o Espírito Santo permanece com a santa congregação, ou cristandade, por intermédio da qual ele nos traz a Cristo, e é ela que o Espírito Santo utiliza para nos ensinar a pregar a palavra; pela igreja ele age e promove a santificação, fazendo-a crescer diariamente e fortalecendo-a na fé e nos frutos que ele faz produzir". (O Credo. Art. III, cf. Livro de Concórdia, p. 454).
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A primeira [[Confissão de Fé|confissão da fé]] cristã foi o Credo Apostólico. Divergências posteriores levaram à formulação do [[Credo Niceno]] (325) e do Credo Atanasiano (451). Essas três confissões são conhecidas como [[credo]]s ecumênicos ou universais.
[[Ficheiro:Munib Younan 2015.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|281x281px|Munib Younan, presidente da [[Federação Luterana Mundial]] de 2010 a 2017.]]
Contudo, com o passar dos tempos, segundo a visão luterana, a Igreja foi se desviando da verdade bíblica. Vozes que clamavam contra o erro foram silenciadas. [[Martinho Lutero]], monge [[Agostinianos|agostiniano]], doutor em [[Teologia]] e professor da [[Bíblia]] na Universidade de [[Wittenberg]], [[Alemanha]], postulou que a igreja estava desviada da verdade bíblica. A Igreja Luterana vê em Lutero um instrumento de Deus para reconduzir a igreja às verdades bíblicas e considera ainda que Deus preparou outros homens fiéis que participaram da causa da Reforma.
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