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=== Em Portugal ===
[[Ficheiro:Glass02.jpg|thumb|right|250px|Taça de vidro.]]
Foi só no [[século XVIII]] que se estabeleceu em [[Portugal]] a indústria vidreira — na [[OliveiraMarinha de AzeméisGrande]] — e ainda hoje esta existe. Anteriormente, há notícia, desde o [[século XV]], da existência de alguns produtores artesanais de vidro. É conhecido o labor do vidreiro Guilherme, que trabalhou no [[Mosteiro da Batalha]]. O vidro era obtido através da [[incineração]] de produtos naturais com [[carbonato de sódio]] (erva-maçaroca). Houve diversos [[forno]]s para a produção vidreira em Portugal, mas a passagem de uma produção artesanal, muito limitada, para a produção industrial foi lenta. Uma fábrica existente em [[Coina]] veio a ser transferida para a Marinha Grande, em consequência da falta de [[combustível]]. Estava-se no reinado de [[João V de Portugal|D. João V]]. A proximidade do [[Pinhal de Leiria]], teria aconselhado a transferência da antiga Real Fábrica de Coina. Depois, o [[Sebastião José de Carvalho e Melo|Marquês de Pombal]] concedeu um [[subsídio]] para o reapetrechamento desta fábrica vidreira na Marinha Grande.
 
Em [[1748]] estabeleceu-se na Marinha Grande [[John Beare]], dedicando-se ali à indústria vidreira. A abundância de [[matéria-prima|matérias primas]] e de [[carburante]] aconselhavam o fomento dessa indústria naquela região. Em [[1769]] o [[Inglaterra|inglês]] [[Guilherme Stephens]] beneficiou de importante protecção do [[Marquês de Pombal]] e estabeleceu-se na mesma localidade: subsídios, aproveitamento gratuito das lenhas do pinhal do Rei, isenções, etc. A Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande desenvolveu-se a ponto de ser Portugal, a seguir à [[Inglaterra]], o primeiro país a fabricar o [[cristal]].