Luis Miguel Dominguín: diferenças entre revisões

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Um dos aspetos da vida de Dominguín mais tratadas pela imprensa da época foram as suas relações amorosas. Há notícias de romances sucessivos com atrizes de [[Hollywood]] &mdash; [[María Félix]], [[Ava Gardner]], [[Lana Turner]], [[Rita Hayworth]], [[Marta Alban]], [[Lauren Bacall]], Cecilia Albéniz, [[Miroslava Stern]] e [[Romy Schneider]].<ref>[http://www.elmundo.es/elmundo/2008/04/18/cultura/1208477327.html ''El mito de Dominguín, más vivo que nunca'', in El Mundo]</ref><ref>[http://www.radio.cz/es/rubrica/legados/la-actriz-checa-que-conquisto-mexico-y-hollywood ''La actriz checa que conquistó México y Hollywood'', in Radio Praga]</ref> Em [[1 de março]] de [[1955]], o matador acabaria por casar com a atriz [[Lucia Bosé]]. Casou civilmente em [[Las Vegas]], mas confirmou o casamento pela [[Igreja Católica]] em [[Espanha]], a [[16 de outubro]] do mesmo ano. Depois do casamento, o casal teve três filhos: [[Miguel Bosé]], um destacado cantor, Lucía e [[Paola Dominguín]], que chegou a ser atriz e é hoje ''designer'' de moda.<ref>[http://www.libertaddigital.com/chic/corazon/2015-01-25/el-desastroso-matrimonio-de-lucia-bose-y-luis-miguel-dominguin-1276538882/ ''El desastroso matrimonio de Lucía Bosé y Luis Miguel Dominguín'', in Chic]</ref> Seria ainda avô da manequim [[Bimba Bosé]] e do manequim e ator [[Nicolás Coronado]].<ref>[http://www.elmundo.es/cultura/2017/01/23/5885ee2922601d1d2d8b45c5.html El Mundo]</ref>
 
Outro dos aspetos relevantes da vida pública de Luis Miguel Dominguín foi a sua relação com o poder político e o mundo das artes. Relacionando-se com o general [[Francisco Franco]] e os políticos do franquismo, Dominguín era ao mesmo tempo próximo de algumas das principais figuras da oposição ao [[franquismo]]; desde logo o seu irmão Domingo era um importante militante do [[Partido Comunista Espanhol]], e a sua mulher, [[Lucia Bosé]], era simpatizante do [[Partido Comunista Italiano]]. Conta-se que por causa dadas proximidadesuas aamizades [[Picasso]]com opositores comunistas ao franquismo e o facto de se dizer que Luis Miguel ajudava o irmão [[Domingo González Lucas|Domingo]] a sustentar as famílias dos presos políticos, terão levado o general [[Francisco Franco]], a questionar a '''Luis Miguel Dominguín''', afinal, qual dos três irmãos ''Dominguín'' era comunista, ao que Luis Miguel terá respondido, com a altivez que o caracterizava: «''Los trés''».<ref>[http://www.lostorosdanyquitan.com/bioIndividual.php?b=740 Los toros dan y quintan]</ref>
 
Terá sido graças à intervenção de Dominguín que o general [[Francisco Franco|Franco]] autorizou o regresso de [[Picasso]] a [[Espanha]], depois de um exílio de muitos anos em [[França]].<ref>[http://servicios.diariosur.es/picasso/archivo/des5.htm ''Picasso y los toros'', in Diario Sur]</ref> A pedido do pintor, Dominguín foi autor do prólogo do livro de obras de [[Picasso]] dedicadas à tauromaquia, ''Toros y toreros'', publicado pela primeira vez em [[França]], em [[1961]], onde se inclui também um estudo de [[Georges Boudaille]].<ref>[http://elcirculodepicasso.tumblr.com/post/45334667164/picasso-domingu%C3%ADn-y-los-toros El Circulo de Picasso]</ref> [[Rafael Alberti]] celebrou a amizade dos três ([[Picasso]], Dominguín e o próprio [[Rafael Alberti|Alberti]]) num poema dedicado a Luis Miguel que começava assim<ref>[https://desolysombra.com/tag/luis-miguel-dominguin/ De sol y sombra]</ref>: