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adoUma '''enxurrada''', de modo geral, pode ser entendido como o resultado da concentração da água de [[chuva]] em excesso que não pode ser absorvida por solo já saturado e outras por formas de [[escoamento]], por exemplo, em áreas impermeabilizadas urbanas, onde o fluxo de água segue rapidamente para as baixadas e rios, superando a capacidade de escoamento, causando transbordamentos das margens. Cheias e enchentes também podem ser provocadas por rompimento de barragens e represas, ou ainda pela abertura ou extravasamento de [[represas]] em períodos de fortes chuvas.
Uma '''enxurrada''', de modo geral, pode ser entendido como o resul
 
ado da concentração da água de [[chuva]] em excesso que não pode ser absorvida por solo já saturado e outras por formas de [[escoamento]], por exemplo, em áreas impermeabilizadas urbanas, onde o fluxo de água segue rapidamente para as baixadas e rios, superando a capacidade de escoamento, causando transbordamentos das margens. Cheias e enchentes também podem ser provocadas por rompimento de barragens e represas, ou ainda pela abertura ou extravasamento de [[represas]] em períodos de fortes chuvas.
 
Em termos técnicos a Organização das Nações Unidas, por meio de seu Escritório para a Redução de Riscos (UNISDR), define a inundação como um processo de risco natural<ref>{{citar web|url=https://www.unisdr.org/files/558_7639.pdf|titulo=Guidelines for Reducing Flood Losses (Diretrizes para Reduzir Perdas em Inundações)|data=|acessodata=19/07/2018|publicado=Escritório para Redução de Riscos das Nações Unidas|ultimo=UNISDR|primeiro=ONU}}</ref>, mesmo quando ocorrido em áreas urbanas. Esta classificação é amplamente usada em diversos países, pois sejam estes ricos e bem urbanizados ou pobres e mal urbanizados a ocorrência de inundações se dá em ambos.
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Para caracterizar com maior exatidão estes cenários de riscos associados ao escoamento de água o termo inundação difere do termo enchente ou cheia. Estes são entendidos como elevações do nível de água que não ultrapassam a cota máxima do canal e, portanto, não caracterizam um extravasamento. Já a inundação ou cheia são definidas exatamente por serem extravasamentos do canal natural.
 
As inundações são resultado da interação de fenômenos meteorológicos (tempestades repentinas, chuvas contínuas, intermitentes), hidrológicos (infiltração no solo, escoamento superficial seguindo a topografia, porosidade, saturação) e humanos (forma de uso e ocupação do solo, como urbanização ou impermeabilização do solo). A interação pode ser muito complexa envolvendo as escalas espaciais da precipitação atmosférica, as escalas espaciais da topografia da bacia hidrográfica e a infraestrutura urbana, no caso de cidades. A morfologia das redes de drenagem urbanas também são importantes para a distribuição da água. A forma dos vales, sua declividade e escala espacial e a escala espaço-temporal da chuva que impinge as encostas são fatores importantes para as condições de formação de enchentes repentinas ou prementes. Existem também enchentes regionais, por exemplo, no Pantanal brasileiro, que nos meses de chuva (setembro a março) apresentam sua superfície original coberta por uma lâmina de água, mas que neste caso não se caracteriza como inundações e sim como enchentes naturais. As enchentes tem papel importante na vida de um rio, pois no período de cheias estabelece lagoachos nas bordas dos rios, onde peixes nativos se reproduzem e passam a primeira parte de suas vidas antes de retornar ao rio. A ocupação de várzeas (isto é, seus leitos maiores) dos rios em áreas urbanas agravou muito o problema de enchentes urbanas no Brasil, isto ocorreu em anos em que se considerava a natureza e os rios urbanos como empecilhos ao desenvolvimento econômico da cidade, mas certamente o custo foi alto e novos conceitos foram introduzidos e discutidos pelos gestores urbanos no início do século XXI.
 
== Enchentes X Inundações ==