João Mangabeira: diferenças entre revisões

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Tornou-se um pouco tempo uma das figuras de maior destaque na Câmara dos Deputados. E, conceituado como parlamentar e como jurista, passou a figurar entre as altas expressões da inteligência do país.
 
Sua atuação política foi marcada pela defesa do [[socialismo]]. FoiProclamado segundo suplente na eleição de 1933, pela legenda "A Baía ainda é a Baía", foi [[Assembléia constituinte|constituinte]] em 1934. e aA luta contra a ditadura do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] lhe valeu 15 meses e meio de prisão. "Prefiro ficar preso por essa ditadura, a ficar livre, pactuando com ela", afirmou em 1936.
 
Em 1944 é convidado para ser paraninfo da turma de bacharelandos da Faculdade de Direito da [[Bahia]]. No dia da cerimônia, o [[general]] [[Renato Onofre Pinto Aleixo|Pinto Aleixo]], então interventor da Bahia, mandou um subordinado pedir a cópia do discurso que João Mangabeira estava para proferir. Respondeu, então, que jamais escreveu discurso algum, que sempre os tinha na cabeça, o que, de fato, era verdade. Este discurso do grande jurista iria ser irradiado para todo o Brasil. Mas Pinto Aleixo, em retaliação, mandou cortar a transmissão para as rádios assim que o discurso começou. Deste modo, só os presentes puderam ouvir ao vivo. Porém, no dia seguinte, através de sua memória prodigiosa, reproduziu o discurso na íntegra para um jornal de circulação nacional.