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O '''Hospital Geriátrico e de Convalescentes D. Pedro II,''' localizado no distrito de [[Jaçanã (distrito de São Paulo)|Jaçanã]], [[Zona Norte de São Paulo|zona norte]] da cidade de [[São Paulo]], é uma das mais antigas instituições assistenciais e hospitalares em funcionamento na cidade, cujo modelo de atendimento público, especialmente à população carente, marcou a história do desenvolvimento de São Paulo. Inaugurado em 02 de julho de [[1911]], a atual sede do hospital foi projetada pelo arquiteto [[Ramos de Azevedo|Francisco de Paula Ramos de Azevedo]]. (Referência: CONPRESP)
Integrante da [[Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo]], atualmente a unidade oferece serviço especializado em [[Geriatria]] e Gerontologia, atuando com cuidados prolongados e paliativos para todo tipo de doença relacionada ao idoso.
Com atendimento e enfermagem 24 horas, o hospital tem capacidade para abrigar 225 pacientes e possui equipe multidisciplinar que presta serviços médicos, de [[fisioterapia]], [[terapia ocupacional]], [[fonoaudiologia]], [[psicologia]], [[nutrição]], [[Assistência social no Brasil|assistência social]] e [[odontologia]]. Também tem ambulatório externo para atendimento à comunidade local, aulas de religião abertas ao público e atividades acadêmicas que servem como campo de estágio e pesquisa na área de geriatria e gerontologia. (Referência: site)
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O lote, de propriedade da [[Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo]], é parte remanescente da antiga fazenda Guapira, referência importante na formação do bairro do [[Jaçanã (distrito de São Paulo)|Jaçanã]]. Além disso, abriga obras de [[Arte sacra|arte sacras]], bem como Painel de Azulejos de autoria do artista Sergio Migliaccio, datado de [[1974]], cujo tema é a paisagem da região serrana de Campos do Jordão.
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Fundado em [[1885]], na Rua da Glória, no distrito da [[Liberdade (bairro de São Paulo)|Liberdade]], na cidade de [[São Paulo]], o Hospital Geriátrico e de Convalescentes D. Pedro II funcionava, inicialmente, como abrigo da instituição [[Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo|Santa Casa de Misericórdia de São Paulo]]. Segundo registros da época, preocupados com a [[Mendigo|mendicância]] de São Paulo, eles recebiam inválidos de qualquer idade, abandonados e doentes crônicos. Até [[1910]], era chamado Asilo da Mendicidade, mas também recebeu o nome de Asilo dos Inválidos da Santa Casa da Misericórdia, nos anos [[1950]], e ficou popularmente conhecido como Asilo Jaçanã. (Referência: 32x SP)
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A nova sede comportava quatorze pavilhões, ala de [[costura]], [[Almoxarifado (Portugal)|almoxarifado]], [[lavanderia]], [[Vestiário|vestiários]], depósitos, auditório, [[creche]], [[cozinha]], [[capela]] e [[velório]]. A proximidade com a [[Serra da Cantareira]], arejada e repleta de área verde, era ideal para os doentes. E foi essa conexão com a natureza que fez do Jaçanã uma ótima zona hospitalar por anos, sendo o distrito do Hospital Geriátrico Dom Pedro II, do Leprosário ([[Hospital São Luiz Gonzaga]]), o Asilo dos Inválidos e [[Sanatório Padre Bento]], algumas das instituições presentes no bairro.
Foi somente em [[2005]] que o Asilo foi transformado em Hospital Geriátrico e de Convalescentes Dom Pedro II onde, além de continuar abrigando a população de enfermos sem possibilidade de alta médica, passou a prestar assistência médica e multidisciplinar especializada em geriatria, além de ser pólo de ensino e pesquisa na mesma área.▼
Diversos relatórios escritos, na época, pelo Irmão Provedor do Asilo (espécie de diretor) para a Mesa Administrativa da Santa Casa revelam as diversas dificuldades financeiras e materiais da instituição no atendimento aos doentes. No documento de julho de 1926, o Irmão Provedor Dr. Antonio de Pádua Salles descreve as condições precárias do asilo superlotado. Com mais de 332 abrigados, o hospital enfrentava problemas, sobretudo, pela falta de água e higiene: ''"(...) as obras de limpeza dos estabelecimentos estão paradas, os novos pavilhões apezar de mobiliados não funcionam pela falta de banheiros e água; as Irmãs sempre dedicadas cumprem os seus deveres, assim como os Médicos e Capellão"''.▼
== A estrutura do Asilo ==
Dois anos depois desse relatório, em 1928, outras obras foram realizadas no Asilo, como pintura externa, pintura internas em alguns pavilhões, aumentos da cozinha, colocação de um novo fogão, além da construção de um muro, de aproximadamente 650 metros, que delimitava a área dos pomares e a horta. ▼
▲Diversos relatórios
▲Dois anos depois desse relatório, em 1928, outras obras foram realizadas no Asilo, como pintura externa, pintura internas em alguns pavilhões, aumentos da cozinha, colocação de um novo fogão, além da construção de um muro, de aproximadamente 650 metros, que delimitava a área dos pomares e a horta. Para resolver o problema da falta de água, foram abertos poços artesianos. Apesar do atendimento médico seguindo sem problemas, muitos leitos eram ocupados permanentemente, uma vez que haviam tanto internados a espera da morte, como doentes crônicos que precisavam de longos períodos de tratamento. A maioria dos inválidos e mendigos chegavam ao Asilo trazidos pela polícia.
▲Foi somente em [[2005]] que o Asilo foi transformado em Hospital Geriátrico e de Convalescentes Dom Pedro II onde, além de continuar abrigando a população de enfermos sem possibilidade de alta médica, passou a prestar assistência médica e multidisciplinar especializada em geriatria, além de ser pólo de ensino e pesquisa na mesma área.
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== Referências ==▼
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