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Na [[Alta Idade Média]], a educação formal era restrita basicamente ao meio clerical. Durante o período [[merovíngio]], a igreja mantinha escolas episcopais, garantindo assim a formação do [[clero]]. Nos mosteiros, eram lidos e copiados os antigos documentos escritos e alguns livros das civilizações grega e romana. Havia um caráter sagrado na leitura, e tanto o seu ensino, como o da escrita, não eram obrigatórios àqueles que não seguiriam a vocação religiosa. Desta forma, a igreja passou a monopolizar e a censurar as obras que seriam transcritas criando-se a ideia de que os indivíduos [[laico]]s deveriam ter respeito e não contestar os ensinamentos sagrados, apenas os ouvindo e memorizando. Em meados do [[século XI]], houve um crescimento das atividades comerciais e de manufatura, levando a um crescimento das zonas urbanas. A igreja começou a perder o poder sobre o ensino e a escrita avançou então para além dos limites eclesiais, alcançando assim também os leigos, até chegar ao que se conhece na atualidade.<ref name= LN>{{citar livro|título= O uso de jornais impressos na prática educativa|autor= Lucila de Nazaré R. de Moraes|url= https://books.google.com.br/books?id=ah9OCgAAQBAJ&pg=PA25&dq=%22A+escrita+tornou-se+um+s%C3%ADmbolo+sagrado%22&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj19sTnjM_UAhUDxpAKHQetCwoQ6AEIJzAA#v=onepage&q=%22A%20escrita%20tornou-se%20um%20s%C3%ADmbolo%20sagrado%22&f=false|publicado= Clube de Autores|data= agosto de 2015|páginas= 152}}</ref>
 
Podemos considerar importantes razões para a referida evolução da descentralização do monopólio intelectual da Igreja, a chamada invenção da imprensa, processo gráfico aperfeiçoado por Johannes Gutenberg no século XV [[Imprensa]], e nos séculos seguintes os fatos que contribuíram para a disseminação da escrita e da leitura fora dos muros da Igreja Romana: a publicação da Bíblia traduzida para o alemão pelo reformador Martinho Lutero em 1534, considerada importante na consolidação da moderna língua alemã e que teria alcançado posteriormente a larga escala de meio milhão de exemplares publicados em três décadas - [[Bíblia de Lutero]]; a propagação do modelo heliocêntrico do universo defendido por [[Nicolau Copérnico]] Copérnico através de seu livro publicado em 1543 (obra: “Das revoluções das esferas celestes”) [[Nicolau Copérnico]] e a propagação da Física de Issac[[Isaac Newton]] com sua obra mais importante composta de três volumes, publicada em 1687 ([[Princípios Matemáticos da Filosofia Natural|obra: “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural]]”), que dentre outras coisas, descreve a “Lei[[Lei da Gravitaçãogravitação Universal“ [[Isaac Newtonuniversal]].
 
== Aquisição ==