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== História ==
O grupo foi formado em 31 de maio de [[1989]],<ref>{{citar web|url=http://revistamovinup.com/artigosespeciais/entrevistas/2008/entrevista-mag|título=MAG– Facção Central, carreira solo e críticas ao rap brasileiro |publicado=|data=7 de agosto de 2014|acessodata=6 de abril de 2016}}</ref> na região central de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] e foi inicialmente integrado por Jurandir e Mag que posteriormente deixaram o grupo, sendo substituídos por [[Washington Roberto Santana|Dum-Dum]] e [[Eduardo (rapper)|Eduardo]].
 
De [[1997]] para [[1998]], DJ Garga deixou o grupo e [[Erick 12]] o substituiu, mas o mesmo também abandonou o grupo.<ref>{{citar web|URL=http://www.dicionariompb.com.br/faccao-central|título=Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin|data=19 de julho de 2005|acessadoem=6 de abril de 2016|autor=Ricardo Cravo|publicado=}}</ref> Nascidos e criados em [[cortiço]]s, os componentes, conviveram desde a infância com [[violência]] social, [[tráfico de drogas]], vícios, [[violência policial]], delegacias e presídios.
 
Um passado violento transformado em fonte de inspiração e traduzido em composições contundentes que relatam a [[realidade]] cotidiana das camadas mais baixas da [[sociedade]], além de criticar duramente aqueles que, na visão do [[compositor]], seriam os causadores dos problemas discutidos nas letras das canções.<ref>{{citar web|URL = http://faccaocentral.gangstarap.com.br/2011/04/entrevistas-com-os-indicados-ao-hutuz.html|título =Entrevista com Facção Central - Hutúz em 2006|data =17 de agosto de 2006 |acessadoem = 6 de abril de 2016|autor = |publicado = }}</ref> Ameaças policiais por telefone, [[censura]]s de algumas [[Rádio (comunicação)|rádios]], prisões pelo conteúdo de algumas letras e até mesmo a proibição de veiculação na [[televisão]] [[Brasileiros|brasileira]] do [[videoclipe]] "[[Isso aqui é uma Guerra]]", considerado pelas autoridades como apologia ao crime, são algumas das consequências decorrentes da postura do grupo, outros exemplos da postura do grupo são o lírico das músicas.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u1598.shtml|título=Justiça veta vídeo de rap do grupo Facção Central na MTV|publicado=Folha de S.Paulo|data=7 de agosto de 2014|acessodata=6 de abril de 2016}}</ref>
 
O grupo tem um estilo musical agressivo, violento, as letras do grupo seguem um violento estilo, entretanto racional. O grupo utiliza a linguagem da periferia ([[gírias]]) e a linguagem formal. Também é comum utilizar partes de músicas clássicas para iniciarem sua músicas. A religião se faz presente como mediadora, uma metáfora para a violência da Terra, como em "Hoje Deus Anda de Blindado" (Uma alusão à música de [[1996]] do grupo [[Pavilhão 9 (grupo)|Pavilhão 9]], "[[Se Deus Vier, Que Venha Armado]]").
 
Em 1999, o grupo lançou o disco ''[[Versos Sangrentos]]'', com batidas fortes e letras de protesto, relacionadas aos temas [[violência]], [[corrupção]], [[fome]], violência policial e a ineficácia do [[governo]].