Família: diferenças entre revisões
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{{Ver desambiguação}}
{{Revisão|data=Fevereiro de 2008}}
{{reciclagem|data=dezembro de 2018}}
[[Ficheiro:The Family of the Duke of Osuna, Francisco de Goya.jpg|thumb|Retrato em pintura de uma família]]
[[File:Family by Edwina Sandys.JPG|thumb|''Family'', escultura de [[Edwina Sandys]] colocada no jardim do [[Palácio das Nações]], em [[Genebra]], na [[Suíça]], para comemorar o [[Ano Internacional da Criança]].]]
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Família substituta é aquela nascida dos institutos jurídicos da [[guarda]], [[tutela]] e [[adoção]]. É uma situação excepcional, podendo ser a adoção, que é definitiva ou guarda e tutela que são transitórias.<ref>DIAS, Wagner Inácio Freitas. Estatuto da Criança e do Adolescente. In: Flávia Cristina (org.). Exame da OAB. Salvador: JusPODIVM, 2013, página 357</ref>
No interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, formados pela [[geração]], [[sexo]], interesse e função, havendo diferentes níveis de [[poder]], e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos [[parâmetro]]s [[cultura]]is, mas possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN,1990).
== Estruturas familiares ==▼
▲[[File:Familia Lalli.jpg|thumb|left|Uma família brasileira]]
{| class="wikitable"
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! Percentagem de consanguinidade e genética
|-
| Pais/Filhos
| Primeiro
| 50%
|-
| Irmãos
| Primeiro
| 50%
|-
| Gêmeos Idênticos
| Primeiro
| 100%
|-
Linha 45 ⟶ 38:
Tios/Sobrinhos
| Segundo
| 25%
|-
Linha 66 ⟶ 59:
Tios-Bisavós/Sobrinhos-bisnetos
Meio-Primo (filho do meio -irmão do pai ou da mãe)
| Quarto
| 6,25%
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|}
▲== Estruturas familiares ==
A família assume uma estrutura característica. Por estrutura, entende-se, "uma forma de organização ou disposição de um número de componentes que se inter-relacionam de maneira específica e recorrente" (WHALEY e WONG, 1989; p. 21). Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente reconhecidas, e com uma interacção regular e recorrente, também ela socialmente aprovada. A família pode, então, assumir uma estrutura ''[[família nuclear|nuclear]]'' ou ''[[casamento|conjugal]]'', que consiste em duas pessoas adultas (tradicionalmente uma mulher e um homem, mas não necessariamente) e nos seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando a sua constituição, quando necessário.
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A ''família ampliada'', alargada'' ou ''extensa'' (também dita ''consanguínea'') é uma estrutura mais ampla, que consiste na família nuclear, mais os parentes directos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos, tios e sobrinhos.
Para além destas estruturas, existem também as por vezes denominadas de [[Família alternativa|famílias alternativas]], estando entre estas as famílias ''comunitárias'' e as ''[[famílias arco-íris]]'', constituídas por pessoas [[LGBT]] ([[lésbica]]s, [[gay]]s, [[bissexual|bissexuais]] ou transgêneros) e os seus filhos.
As [[Família comunitária|famílias comunitárias]], ao contrário dos sistemas familiares tradicionais, onde a total responsabilidade pela criação e educação das crianças se cinge aos pais e à escola, nestas famílias, o papel dos pais é descentralizado, sendo as crianças da responsabilidade de todos os membros adultos.
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Se, nesta época, predominava uma estrutura familiar [[patriarcal]] em que um vasto leque de pessoas se encontrava sob a autoridade do mesmo chefe, nos tempos medievais ([[Idade Média]]), as pessoas começaram a estar ligadas por vínculos matrimoniais, formando novas famílias. Dessas novas famílias, fazia, também, parte, a descendência gerada, que, assim, tinha duas famílias: a paterna e a materna.
Com a [[Revolução Francesa]], surgiram os casamentos [[laico]]s no Ocidente e, com a [[Revolução Industrial]], tornaram-se frequentes os movimentos migratórios para cidades maiores, construídas em redor dos complexos [[Indústria|industriais]].
[[Ficheiro:Marie Antoinette and her Children by Élisabeth Vigée-Lebrun.jpg|miniaturadaimagem|A família de [[Maria Antonieta]]<p><small title="Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun">Por [[Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun|Élisabeth Vigée-Le Brun]], 1788</small></p>
]]
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== Família real ==
{{AP|[[Família real]]}}
Outro tipo conhecido de estrutura familiar são as '''famílias reais'''. Denomina-se família real a relação estendida dos membros de um [[soberano]], geralmente de um [[estado]] [[monarquia|monárquico]]. Os membros das famílias reais recebem destaque e privilégio perante o círculo social de sua nação, sendo muitas vezes tidos como personalidades políticas destes. Uma das mais famosas famílias reais do mundo é a [[Família real britânica]].
== Conflitos na Família ==
Inevitavelmente todo relacionamento e toda família enfrenta, com maior ou menor intensidade, momentos de conflitos. É consenso que a prevalência do amor, do perdão e do diálogo são, em geral, as mais eficientes posturas diante desses conflitos. “Sai sempre ganhando quem sabe amar e perdoar; não quem tudo sabe e tudo julga”, afirma [[Hermann Hesse]], escritor alemão. “Num relacionamento, cada um deve se perguntar: ‘sou capaz de dialogar prazerosamente com essa pessoa até a velhice?’ Tudo o mais é transitório, pois as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar”, defendia o filósofo alemão [[Friedrich Nietzsche|Nietzsche]].<ref>{{citar web|url=http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/sai-sempre-ganhando-quem-sabe-respeitar-dialogar-e-perdoar-96ivm0aiwam4s5eg9zwbhrinu|titulo=Sai sempre ganhando quem sabe respeitar, dialogar e perdoar|data=25/10/2017|acessodata=28/10/2017|publicado=Jornal Gazeta do Povo|ultimo=Venturi|primeiro=Jacir}}</ref>
== Bibliografia ==
* ALVES, José Carlos Moreira. ''Direito Romano''. Rio: Forense, 1977.
* MINUCHIN, Salvador – ''Famílias: Funcionamento & Tratamento''. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. p. 25-69.
* SARACENO, Chiara – ''Sociologia da Família'', Lisboa: Estampa, 1997.
* STANHOPE, Marcia – ''Teorias e Desenvolvimento Familiar''. In STANHOPE, Marcia ; LANCASTER, Jeanette – Enfermagem Comunitária: Promoção de Saúde de Grupos, Famílias e Indivíduos. 1.ª ed. Lisboa : Lusociência, 1999. ISBN 972-8383-05-3. p. 492-514.
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