ADN antigo: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Ancient DNA.png|thumb|ADN com ''cross-links'' extraído de um fígado com 4 000 anos de um sacerdote do Antigo Egipto chamado Nekht-Ankh.]]
O '''ADN antigo''' (em [[língua inglesa|inglês]] '''Ancientancient DNA''') pode ser descrito como qualquer tipo de [[ADN]] recuperado a partir de amostras biológicas que não foram preservadas especificamente para posterior análise do seu ADN. Exemplos incluem a análise de ADN recuperado a partir de material arqueológico ou histórico, tecidos [[Múmia|mumificados]], colecções de arquivo de espécimes médicos não-congelados, amostras de gelo e [[permafrost]], [[plâncton]] do [[Holoceno]] em sedimentos marinhos ou de lagos, e por aí fora. Ao contrário de outras análises genéticas com tecidos modernos, estudos de ADN antigo caracterizam-se pela baixa qualidade do ADN usado. Isto coloca limites no que estas análises podem obter. Além disso, devido à degradação das moléculas de ADN, um processo correlacionado com factores como tempo, temperatura e presença de água, existem limites para a idade máxima em que é possível recuperar ADN. Estimativas actuais sugerem que em ambientes optimizados, isto é, muito frios como o permafrost, existe um limite máximo de 1 milhão de anos. Por isso, estudos iniciais que relatavam descobertas de ADN muito mais antigo, por exemplo, de fósseis de [[dinossauro]]s do [[Cretácico]], foram desmentidos, pois os resultados derivavam de contaminação das amostras ou extractos, e não de ADN extraído autêntico.<ref>{{citar web|título= Ancient DNA Found Hidden Below Sea Floor &#124; Wired Science &#124; Wired.com|obra= Wired Science|acessodata= 2013-05-25| url = http://www.wired.com/wiredscience/2013/05/ancient-seafloor-dna/}}</ref>
 
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