Plebe Rude: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Luferom (discussão | contribs)
reverter VDA, mesmo texto que já tinha sido colocado antes e eliminado
Linha 21:
O grupo dissolveu-se em meados dos [[anos 90]], voltando a reunir-se em [[2000]] para gravar um [[álbum]] ao vivo, entitulado [[Enquanto a Trégua Não Vem]]. Em [[2003]], Gutje e Jander Bilaphra deixam a banda. A Plebe Rude volta na forma definitiva com [[Clemente]], que também integra a banda [[Inocentes]], e [[Txotxa]], que já havia integrado a banda [[Maskavo Roots]]. Em [[2006]], com esta nova formação, lançaram o álbum intitulado [[R ao contrário]].
 
== História ==
***EM CONSTRUÇÃO***
 
 
{{esboço}}
 
<!---
Quando voltava para casa do colégio em julho de 1981, [[Philippe Seabra]] se encontrou com [[André Mueller]] num ônibus, pois eram vizinhos no bairro do [[Lago Norte]], em [[Brasília]]. Poucas semanas antes, André tinha o convidado para ver um show de sua banda, [[Os Metralhas]], na lanchonete Food´s (ponto de encontro dos punks de [[Brasília]] na época), na 111 da [[Lago Sul|Asa sul]]. Philippe tinha apenas 14 anos e foi a primeira vez que viu um show punk ao vivo, mas o estilo já conhecia. Dois anos antes, quando o André morava na [[Inglaterra]], mandou uma fita para o irmão mais velho do Philippe, com músicas do explosivo movimento que estava acontecendo por lá. Philippe ouviu músicas do Stiff Little Fingers e do Clash, e a sua vida mudou para sempre.
André foi quem abasteceu a turma em Brasília com as últimas novidades de [[Londres]].
Linha 33 ⟶ 40:
Ameba entra pra dividir os vocais com Philippe. Gutje e André dividiam os backing-vocals, mas queriam alguém permanente, então chamaram o Jander, o "Ameba," que começava andar com a turma. Depois de inúmeros shows nas ruas, em bares, e vários em festas no departamento de Arquitetura da UnB, aonde André estudava, a Plebe se firmou como banda de respeito na cidade, já começando até a aparecer os primerios fãs. Sem o Aborto, André X, Philippe Seabra, Jander Bilaphra, Gutje assumiam o lugar da banda punk da cidade. ‘‘A Plebe Rude era a melhor banda da época, em 1982 era ela quem mandava’’, afirmou o Fê Lemos em 1998. ‘‘Era a minha favorita’’, disse Renato Russo em entrevista ao Correio Braziliense, em 1996.
 
--->
 
<!---
 
== Ascenção e Queda de Quatro Rudes Plebeus ==
O Gutje conseguiu um patrocínio de uma loja de material fotográfico para um dos lendários shows do espaço cultural do Lago Norte. Em troca de uma faixa atrás do palco com o nome da loja, lhe deram inúmeras caixas de filme super-8. Dirigiu então a Ancensão e Queda de Quatro Rudes Plebeus, um filme de 40 minutos que narrava a trajetória da banda. O filme abria com takes individuais dos membros do grupo. Helena, mulher do Gutje na época, aperecia no topo de uma escada perto da Catedral de Brasília toda 'vamp' empurrando um corpo escada abaixo. Com um close no corpo parado no chão, o Jander é introduzido aos espectadores. Numa construção abandonada ao lado do Venancio 2000, o André X aparece com uma capa preta. O Gutje é apresentado saindo de um teatro cercado por fãs dando autografos. E para dar um toque menos sério, o Philippe sai de uns arbustos dançando balé num estacionamento. Narrado pelo Renato Russo, numa gravação feita em um take na sala de ensaio que dividiam com o Renato, a Plebe tocava suas músicas assistindo ao filme enquanto que o Renato de improviso, narrava o filme ao lado de um gravador. Mas quando o filme foi mostrado ao público pela primeira vez, o projetor não tinha a mesma velocidade do projetor que a banda usou na gravação, e estava completamente fora de sincronia. Mesmo assim ganhou o prêmio melhor filme experimental do Primeiro Festival de Cinema Super-8 de Brasília. Infelizmente a cópia original desta fita de audio está perdida. Depois das apresentacões individuais, o filme pega embalo quando a banda encontra o Jander pela primeira vez. No [[Volkswagen TL|TL]] velho(primo da Variant, carro da Volkswagen) do André o baixista está com o Philippe em busca de um vocalista na barragem de Brasília, e passam pelo Jander. No banco da frente está o cachorro do André, Shakey, que então fazia os vocais, mas logo é substituido. Enquanto que os três conversam do lado de fora do carro, o Gutje aparece com um extintor de incêndio jogando um jato em todo mundo. Com uma certa liberdade poética, nasceu a Plebe. Com takes ao vivo e da banda ralando, no meio do filme Renato Russo aparece na casa do Philippe durante um ensaio vestido de terno. Para esta cena, a banda na fita original gravou uma versão de A garota de Ipanema, mas cantando "Manfredo, Manfredo..." (brincadeira em cima do seu verdadeiro sobrenome, Manfredini). O Renato entra para assistir ao ensaio apresentando um cartão "Manfredo caçador de talentos." Meio desconfiados, a banda continua mas ficam espantados ao ver o Renato começar a tremer com a música. Ele não para e fica tão envolvido que parece ter um [[epilepsia|ataque epilético]], se jogando no chão. Se debatendo no quarto do Philippe, aonde ensaivam de verdade, Renato rolava no chão, se enrolando com um tapete. Quando a música termina, ele se levanta, arruma o terno, e sai dando um contrato a banda. A banda fica milionária e lendo a notícia que venderam um milhão de cópias, comemoram com um banquete no gramado da casa do Philippe. Os Plebeus estavam todos maquiados, e numa bandeja foi servido uma cabeça, que o André chama de "Cabeça de Lemos!!!!!" sacaneando os irmãos Fê e o Flavio, do futuro Capital. A cena corta para o final do banquete com a banda lambendo uma caveira, e com a mesa toda desarrumada, cheias de garafas de bebida vazias. Enquanto que a banda dorme depois da comemoração dentro da sala da casa do Philippe, o Bernardo (irmão do André, vocalista do XXX, e futuro Escola de Escândalo) entra pela janela com uma máscara nos olhos, e rouba tudo. A banda acorda numa sala vazia e para sobreviver, passam a trabalhar com garis no eixão da asa sul. Sem dúvida nenhuma, esse é um documento histórico!!!
--->
 
<!---
== De Brasília para o Brasil ==
O primeiro show da Plebe Rude fora de Brasília foi em [[Patos de Minas]] em [[1982]], uma cidade no interior de [[Minas Gerais]], com a Legião abrindo para a Plebe, e curiosamente fazendo seu primeiro show, foram várias horas de ônibus de Brasília até lá. Com apenas um ano de idade, foi a primeira vez que a Plebe tocou fora da capital. A contudência política das músicas Pressão Social e Vote em Branco da Plebe e de Música Urbana e Que país é esse, assustou a polícia local e eles foram detidos e interrogados. Philippe era o menor de idade da turma, com apenas 15 anos, e a polícia queria saber porque estava ali. Durante o show Philippe aloprou a polícia e imitou um pato no microfne em homenagem a cidade. Cada banda foi para uma sala. Depois de serem interrogados, a polícia se tocou que tinha filho de militar no meio e deixaram eles irem embora.
Linha 48 ⟶ 60:
Mas a Plebe não se contentava somente em arregassar nos palcos, eles tinham o ritual de zuar as bandas que tocavam com eles em festivais, tanto é que chegou uma hora que muitas bandas se recusaram a tocar com as bandas punks por causa disso, sempre se fodiam, até os metaleiros tomavam no cú.
Uma vez, uma banda de heavy metal chamada Rock Fusão tocou depois da Plebe, só que o detalhe é que eles estavam usando o amplificador do Andre Muller, e ele nem curtiu muito a idéia. Durante o habitual solo de bateria dos metaleiros, a Plebe, na moita, desligou o amplificador e o levou embora, mas ficou para ver a cara de cú do baixista quando a banda entrou de novo na música.
--->
 
 
 
<!---
 
== De Brasília ao underground paulista ==
 
Linha 59 ⟶ 72:
Mas como todos estavam no colégio, (e o André na faculdade) tinham que voltar para Brasília de ônibus comercial logo em seguida aos shows, uma viagem de 16 horas. Não existia cachê, e a banda ficava na casa de amigos.Os Paralamas no Rio já tocavam a música Química (do Aborto que depois seria gravada pela Legião), e assim a Legião foi muito bem aceita. Pouco tempo depois, quando surgiu a primeira oportunidade para a Plebe tocar no Rio, não pôde ir. Em julho de 83, segundo aniversário da banda, Philippe foi passar um mês nos Estados Unidos (seu país de origem) com os seus irmãos para ver se gostasse de se mudar para lá depois de se formar do segundo grau, o que os seus dois irmãos fizeram, pois todos tinham nascidos lá. Mas ele não gostou muito dos EUA (foi a primeira vez que tinha voltado desde que se mudou criança com 8 anos de idade, de Washington DC para Brasília); ele estava com 16 anos e não conseguia se ver morando lá. E ele tinha a banda. Na volta, ensaiaram, e desceram ao Rio.
A receptividade por parte dos cariocas foi muito boa, também não é pra menos, a Plebe arregassou destruindo tudo com um repertório de músicas que metiam pau em todo mundo, inclusive no Herbert Vianna, na música Minha Renda que fala sobre artistas que se vendem pra mídia só por causa da grana. Mesmo assim o cara gostou e anos mais tarde ele seria o produtor dos dois primeiros discos da Plebe.
--->
 
 
 
<!---
== Agora é pra valer! ==
Finalmente a [[Legião Urbana]] começa a se destacar mo Rio de Janeiro e se mudam pra lá. Graças a Herbert Vianna, em 1984 consegue gravar seu primeiro LP pela gravadora EMI. O sucesso foi imediato, não demoraria para chegar a vez dos plebeus. Em 1986 a Plebe estréia pela EMI com a ajuda da Legião e Herbert Vianna (produtor do disco). Sucesso absoluto, com uma boa divulgação, o primeiro disco O concreto Já Rachou vende mais de 100.000 cópias e transfoma uma de suas músicas num verdadeiro hino nacional entre os brasilienses e os punks no Brasil com a música Até Quando Esperar que fala sobre corrupção, má distribuição de renda e injustiça social. Fora essa música, Proteção fez sucesso, a música fala sobre a repressão da polícia, Minha Renda que critica as gravadoras fonográficas que não se importam com a qualidade da música e sim se ela é comercial ou não. Outro grande sucesso é a música Brasília que fala sobre a terra daonde vieram os plebeus, um grande dueto entre Philippe e Ameba.
 
--->
 
<!---
 
== Discos ==
Linha 79 ⟶ 99:
Mas mesmo assim, a Plebe nunca deixou de ser notícia. Se não bastasse isso, muitas bandas até hoje fazem covers da banda em seus shows, bandas como Cólera, Inocentes, Rumbora, Capital Inicial e milhares de bandas menos conhecidas.
Em 1998, Dinho volta pro Capital Inicial, e ele mesmo incentiva a volta da Plebe. Gutje reúne os outros integrantes e resolvem voltar a ensaiar. A volta foi histórica: tocaram pra mais de 20 mil pessoas em Brasília e foram muito bem recebidos.
--->
 
<!---
 
== Enquanto a trégua não vem ==
Linha 86 ⟶ 108:
 
O disco foi muito bem aceito pela critica e renova as esperanças da Plebe ressucitar o bom e velho rock´n roll brasileiro!!!
--->
 
<!---
 
== Nova formação da Plebe ==
Linha 92 ⟶ 117:
 
O disco "R ao contrário" é lançado em 2006, encartado na revista ''Outra Coisa'' e vendido exclusivamente em bancas de jornais e revistas, com a mesma estratégia adotada originalmente por Lobão. São 11 faixas inéditas mais a gravação da música "Voto em Branco", composta em 1980. Essa faixa, que contou com a participação de Fe Lemos das bandas irmãs da Plebe em Brasília,Capital Inicial e Aborto Elétrico, é um presente da banda a todos os fãs fiéis da Plebe. Junto com a execução pública de "Música Urbana" no primeiro show da Legião Urbana, "Voto em Branco" rendeu a prisão da Plebe Rude mais os conterrâneos da banda nova de Renato Russo em 1982.
--->
 
== Formação atual ==