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A '''terceira via''' é uma corrente que surge no [[distributismo]] e mais tarde na [[ideologia]] [[social-democrata]], porém, é também promovida por alguns partidários do [[liberalismo social]]. Tenta reconciliar os posicionamentos econômicos tradicionalmente associados à [[direita (política)|direita]] e à [[esquerda (política)|esquerda]], adotando uma política econômica ortodoxa e políticas sociais progressistas. Ela não é necessariamente uma alternativa à dicotomia política entre esquerda e direita, mas sim uma alternativa às propostas econômicas do [[liberalismo econômico]] e do [[socialismo]].<ref>[http://www.unicap.br/neal/artigos/Texto8AndreRegis.pdf Do liberalismo à terceira via: reflexões para o modelo de estado brasileiro - artigo UNICAMP]</ref>
 
Normalmente é encarada como uma corrente que apresenta uma conciliação entre [[capitalismo]] de [[mercado livre|livre mercado]] e [[socialismo democrático]], entretanto, alguns defensores da terceira via vêem-na como algo além do capitalismo e do socialismo - tal afirmação deriva da concepção alternativa de terceira via como "[[centro (política)|centrismo]] radical". No entanto, com o passar dos anos, essa vertente ideológica apresentou condutas que a aproximou muito mais das ideias de direita do que das ideias de esquerda.<ref>[http://www.infoescola.com/politica/terceira-via/ Terceira Via]. Por Antonio Gasparetto Junior. ''Infoescola''.</ref> A Terceira Via foi criada como uma reavaliação das políticas políticas dentro de várias migrações progressistas de centro-esquerda em resposta à dúvida sobre a viabilidade econômica do Estado e o uso excessivo de políticas econômicas intervencionistas que haviam sido popularizadas anteriormente pelo keynesianismo, mas contrastando com a época. o aumento da popularidade do liberalismo econômico exige a Nova Direita.
 
A terceira via temTem sua origem no governo [[Partido Trabalhista Australiano|trabalhista]] que emergiu na [[Austrália]] no final da [[década de 1980]]. Popularizou-se durante o governo de [[Bill Clinton]] nos [[Estados Unidos]], sendo também defendido por sua esposa, senadora e, posteriormente, secretária de estado, [[Hillary Clinton|Hillary]], durante a campanha presidencial de 2008. O primeiro-ministro britânico [[Tony Blair]] e sua facção dentro do [[Partido Trabalhista (Reino Unido)|Partido Trabalhista]], o ''New Labour'', foram os defensores mais entusiastas da corrente.
 
Esta corrente de pensamento defende um "[[Estado]] necessário", em que sua interferência não seja, nem máxima, como no [[socialismo]], nem mínima, como no [[liberalismo]]. Também defende, entre outros pontos, a [[responsabilidade fiscal]] dos governantes, o combate à [[miséria]], uma [[carga tributária]] proporcional à [[renda]], com o Estado sendo o responsável pela [[segurança]], [[saúde]], [[educação]] e a [[Previdência social|previdência]].